Geração de vagas surpreende nos EUA e desemprego cai em março
Foram criados 216 mil postos de trabalho em março ante expectativas dos analistas de 185 mil; taxa de desocupados passou de 8,9% para 8,8%
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2011 às 10h33.
São Paulo - A taxa de desemprego dos Estados Unidos caiu de 8,9%, em fevereiro, para 8,8%, em março, informou o Departamento de Trabalho nesta sexta-feira (1º).
A economia americana surpreendeu positivamente no volume de empregos criados: 216 mil postos em março ante expectativas dos analistas de 185 mil. O governo revisou o dado de fevereiro de 192 mil para 194 mil. Em 2010, os Estados Unidos criaram 909 mil de postos de trabalho, uma média de 75,7 mil postos mensais.
O setor privado teve um ótimo desempenho, com a geração de 230 mil postos de trabalho (o resultado de fevereiro foi revisto de 222 mil para 240 mil vagas criadas). O número é bastante superior ao ritmo médio de contratações observado ao longo do 2º semestre de 2010 (125 mil mensais).
Segundo relatório da LCA Consultores, "o relatório de emprego de março trouxe detalhes bastante positivos – revelando que a recuperação do mercado de trabalho norte-americano vem ganhando tração (ingrediente fundamental na consolidação do crescimento dos EUA)".
A consultoria avalia que a melhora no mercado de trabalho pode pressionar o Banco Central americano a antecipar a alta dos juros, que estão em níveis próximos de zero. "Com efeito, o FED pode ficar tentado a abreviar o programa de compras de papéis públicos de longo prazo (o “relaxamento quantitativo 2”, com encerramento previsto para junho). Ou a antecipar alterações na comunicação com os mercados, que sinalizem um ciclo de elevação de juros com início em horizonte mais próximo do que ora projetamos em nosso cenário base (1º trimestre de 2012)."
Atualmente, 13,5 milhões de pessoas estão à procura de uma vaga no mercado de trabalho americano.
Veja o comportamento do índice de desemprego americano nos últimos 13 meses:
Desemprego nos EUA | Taxa |
---|---|
Março/10 | 9,7% |
Abril/10 | 9,8% |
Maio/10 | 9,6% |
Junho/10 | 9,5% |
Julho/10 | 9,5% |
Agosto/10 | 9,6% |
Setembro/10 | 9,6% |
Outubro/10 | 9,7% |
Novembro/10 | 9,8% |
Dezembro/10 | 9,4% |
Janeiro/11 | 9,0% |
Fevereiro/11 | 8,9% |
Março/11 | 8,8% |
São Paulo - A taxa de desemprego dos Estados Unidos caiu de 8,9%, em fevereiro, para 8,8%, em março, informou o Departamento de Trabalho nesta sexta-feira (1º).
A economia americana surpreendeu positivamente no volume de empregos criados: 216 mil postos em março ante expectativas dos analistas de 185 mil. O governo revisou o dado de fevereiro de 192 mil para 194 mil. Em 2010, os Estados Unidos criaram 909 mil de postos de trabalho, uma média de 75,7 mil postos mensais.
O setor privado teve um ótimo desempenho, com a geração de 230 mil postos de trabalho (o resultado de fevereiro foi revisto de 222 mil para 240 mil vagas criadas). O número é bastante superior ao ritmo médio de contratações observado ao longo do 2º semestre de 2010 (125 mil mensais).
Segundo relatório da LCA Consultores, "o relatório de emprego de março trouxe detalhes bastante positivos – revelando que a recuperação do mercado de trabalho norte-americano vem ganhando tração (ingrediente fundamental na consolidação do crescimento dos EUA)".
A consultoria avalia que a melhora no mercado de trabalho pode pressionar o Banco Central americano a antecipar a alta dos juros, que estão em níveis próximos de zero. "Com efeito, o FED pode ficar tentado a abreviar o programa de compras de papéis públicos de longo prazo (o “relaxamento quantitativo 2”, com encerramento previsto para junho). Ou a antecipar alterações na comunicação com os mercados, que sinalizem um ciclo de elevação de juros com início em horizonte mais próximo do que ora projetamos em nosso cenário base (1º trimestre de 2012)."
Atualmente, 13,5 milhões de pessoas estão à procura de uma vaga no mercado de trabalho americano.
Veja o comportamento do índice de desemprego americano nos últimos 13 meses:
Desemprego nos EUA | Taxa |
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Março/10 | 9,7% |
Abril/10 | 9,8% |
Maio/10 | 9,6% |
Junho/10 | 9,5% |
Julho/10 | 9,5% |
Agosto/10 | 9,6% |
Setembro/10 | 9,6% |
Outubro/10 | 9,7% |
Novembro/10 | 9,8% |
Dezembro/10 | 9,4% |
Janeiro/11 | 9,0% |
Fevereiro/11 | 8,9% |
Março/11 | 8,8% |