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General americano faz alerta sobre possível guerra com a China

"Espero estar equivocado. Meu instinto diz que estaremos em combate em 2025", disse general de quatro estrelas da Força Aérea dos EUA

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A China realizou grandes exercícios militares em agosto do ano passado, que foram considerados por analistas um treinamento para invasão (Kevin Lamarqu/Reuters)

A China realizou grandes exercícios militares em agosto do ano passado, que foram considerados por analistas um treinamento para invasão (Kevin Lamarqu/Reuters)

A
AFP

Publicado em 28 de janeiro de 2023 às, 11h07.

Um general de quatro estrelas da Força Aérea dos Estados Unidos fez uma advertência sobre a possibilidade de um conflito com a China já em 2025 - muito provavelmente por Taiwan - e instou os comandantes a pressionar suas unidades para alcançar a máxima preparação operacional de batalha. 

Em um memorando interno que foi divulgado pelas redes sociais em um primeiro momento e depois foi conformado como genuíno pelo Pentágono, o chefe do Comando de Mobilidade Aérea, general Mike Minihan, afirma que o objetivo principal deve ser dissuadir "e, se necessário, derrotar" a China.

"Espero estar equivocado. Meu instinto diz que estaremos em combate em 2025", disse Minihan.

Minihan explicou que a eleição presidencial em Taiwan no próximo ano dará ao presidente chinês Xi Jinping um pretexto para uma agressão militar, enquanto o governo dos Estados Unidos estará voltado para sua própria disputa eleitoral pela Casa Branca.

"A equipe de Xi, o motivo e a oportunidade estarão alinhados em 2025", acrescentou.

O memorando também pede a todos os oficiais do Comando de Mobilidade que sigam para o campo de tiro, "disparem um pente" em um alvo e "apontem para a cabeça".

Em um e-mail, um porta-voz do Pentágono respondeu a um pedido de comentários da AFP sobre o memorando: "Sim, é fato que ele enviou isso".

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Funcionários de alto escalão dos Estados Unidos afirmaram nos últimos meses que a China parece estar acelerando seu cronograma para tentar assumir o controle de Taiwan, uma democracia autônoma que tem seu território reivindicado por Pequim.

A China realizou grandes exercícios militares em agosto do ano passado, que foram considerados por analistas um treinamento para uma invasão após a desafiadora visita de solidariedade a Taipé da então presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.

O governo dos Estados Unidos mudou o reconhecimento de Taipé para Pequim em 1979, mas vende armas a Taiwan para a defesa da ilha.

Muitos congressistas americanos pedem o aumento da assistência, incluindo o envio de ajuda militar direta a Taiwan. Eles destacam que a invasão da Ucrânia pela Rússia mostra a necessidade de preparação antecipada.

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