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Fundo de Resgate europeu é uma arma-chave da UE contra a crise

A ampliação de suas competências foi ratificada até agora por 16 dos 17 países da Eurozona, faltando apenas o parlamento eslovaco aprová-la

Se aprovado, o fundo também poderá conceder linhas de crédito preventivas, como faz o FMI, aos países em dificuldades (Frank Rumpenhorst/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 10h55.

Bruxelas - Criado em 2010 para ajudar aos países em dificuldades financeiras, o Fundo Monetário de Estabilidade Financeira (FEEF) se converteu agora numa das principais armas dos europeus para enfrentar a crise da dívida.

A ampliação de suas competências foi ratificada até agora por 16 dos 17 países da Eurozona , faltando apenas o Parlamento eslovaco decidir se dá luz verde ou não a este mecanismo anticrise que contará com um capital de 440 bilhões de euros.

Na reunião de cúpula europeia de 21 de julho, suas competências foram ampliadas para que possa comprar a dívida pública dos países em dificuldades, uma tarefa que até agora era confiada ao Banco Central Europeu (BCE).

Se aprovado, o FEEF também poderá conceder linhas de crédito preventivas, como faz o FMI, aos países em dificuldades ou emprestar fundos para que recapitalizem seus bancos.

O FEEF capta fundos nos mercados com uma garantia concedida pelos Estados da Zona Euro, proporcional a sua participação no capital do Banco Central Europeu (BCE).

Tem a melhor classificação ("AAA") das agências especializadas e pode, portanto, obter fundos a juros muito baixos. Depois, empresta as somas captadas para países em dificuldades a taxas menores do que as que teriam que pagar no mercado.

O FEEF já ajudou a Irlanda e Portugal, mas não a Grécia, que se beneficiou de um dispositivo diferente.

Para muitos especialistas, o volume do fundo é insuficiente, principalmente se tiver que acudir em ajuda da Itália ou da Espanha, economias muito maiores do que as da Grécia, Portugal e Irlanda.

Mas vários países, entre eles a Alemanha - primeiro contribuindo do FEEF, com garantias de 200 bilhões de euros - negam essa possibilidade.

A garantia dada ao Fundo pode ser contabilizada como dívida pública, o que pode afetar a classificação de crédito dos países mais sólidos, como a Alemanha e França.

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Bruxelas - Criado em 2010 para ajudar aos países em dificuldades financeiras, o Fundo Monetário de Estabilidade Financeira (FEEF) se converteu agora numa das principais armas dos europeus para enfrentar a crise da dívida.

A ampliação de suas competências foi ratificada até agora por 16 dos 17 países da Eurozona , faltando apenas o Parlamento eslovaco decidir se dá luz verde ou não a este mecanismo anticrise que contará com um capital de 440 bilhões de euros.

Na reunião de cúpula europeia de 21 de julho, suas competências foram ampliadas para que possa comprar a dívida pública dos países em dificuldades, uma tarefa que até agora era confiada ao Banco Central Europeu (BCE).

Se aprovado, o FEEF também poderá conceder linhas de crédito preventivas, como faz o FMI, aos países em dificuldades ou emprestar fundos para que recapitalizem seus bancos.

O FEEF capta fundos nos mercados com uma garantia concedida pelos Estados da Zona Euro, proporcional a sua participação no capital do Banco Central Europeu (BCE).

Tem a melhor classificação ("AAA") das agências especializadas e pode, portanto, obter fundos a juros muito baixos. Depois, empresta as somas captadas para países em dificuldades a taxas menores do que as que teriam que pagar no mercado.

O FEEF já ajudou a Irlanda e Portugal, mas não a Grécia, que se beneficiou de um dispositivo diferente.

Para muitos especialistas, o volume do fundo é insuficiente, principalmente se tiver que acudir em ajuda da Itália ou da Espanha, economias muito maiores do que as da Grécia, Portugal e Irlanda.

Mas vários países, entre eles a Alemanha - primeiro contribuindo do FEEF, com garantias de 200 bilhões de euros - negam essa possibilidade.

A garantia dada ao Fundo pode ser contabilizada como dívida pública, o que pode afetar a classificação de crédito dos países mais sólidos, como a Alemanha e França.

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