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Funcionário da Casa Branca compara coronavírus na China a Chernobyl

O conselheiro de segurança nacional disse que Pequim sabia o que estava acontecendo com o vírus, que se originou em Wuhan, a partir de novembro

Acidente nuclear em Chernobyl  (Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Acidente nuclear em Chernobyl (Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 24 de maio de 2020 às 17h16.

Um importante funcionário da Casa Branca comparou neste domingo o tratamento dedicado pela China à pandemia do novo coronavírus ao encobrimento da União Soviética do colapso na usina nuclear de Chernobyl em 1986.

O conselheiro de segurança nacional, Robert O'Brien, disse que Pequim sabia o que estava acontecendo com o vírus, que se originou em Wuhan, a partir de novembro, mas mentiu para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e impediu que especialistas externos acessassem informações.

"Eles lançaram um vírus no mundo que destruiu trilhões de dólares em riqueza econômica americana que estamos tendo que gastar para manter nossa economia viva, para manter os americanos à tona durante esse vírus", disse O'Brien no programa 'Meet the Press' da NBC.

"O encobrimento que eles fizeram do vírus entrará na história, junto com Chernobyl. Veremos um especial da HBO sobre isso daqui a dez ou 15 anos", acrescentou, referindo-se a uma minissérie da televisão.

O desastre na usina nuclear de Chernobyl, na antiga república soviética da Ucrânia, liberou material nuclear radioativo que matou dezenas de pessoas em semanas e obrigou dezenas de milhares a fugir. Moscou demorou a revelar a extensão do que é considerado o pior acidente nuclear da história.

O presidente dos EUA, Donald Trump, reclama regularmente sobre o tratamento da China à pandemia do coronavírus.

A China negou as acusações, e seu principal diplomata no domingo acusou os Estados Unidos de espalharem mentiras e atacarem o país.

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