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França e Alemanha propõem uma taxação sobre transações financeiras

Angela Merkel e Nicolas Sarkozy anunciaram que vão fazer o pedido para a União Européia em setembro

O presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler Angela Merkel: proposta conjunta (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 14h30.

Paris- A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy vão propor em setembro à União Europeia a instauração de uma taxa sobre transações financeiras, declararam os chefes de Estado alemão e francês ao final de um encontro bilateral que discutiu a governança da zona euro.

Sarkozy e Merkel também propuseram um "verdadeiro governo na zona euro".

Sarkozy anunciou a criação de um "imposto comum sobre as empresas" na França e Alemanha, com uma taxa harmonizada.

Segundo Merkel, França e Alemanha querem dar o exemplo neste ponto.

"Essa taxa é uma necessidade evidente", enfatizou.

Além disso, os dois dirigentes querem que os 17 países membros da Eurozona adotem "a regra de ouro" que obriga ao equilíbrio orçamentário anual antes do verão europeu de 2012.

Segundo Sarkozy, o primeiro-ministro francês François Fillon realizará os "contatos necessários" com as diferentes forças políticas francesas para ver se é possível alcançar um consenso político a fim de aproveitar essa "regra de ouro".

Sarkozy também reiterou a vontade de seu governo cumprir os compromissos de reduzir o déficit público, apesar da desaceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.

Por fim, os dois dirigentes se mostraram confiantes no crescimento da zona euro, em um momento em que a alta do PIB de ambos os países se estancou no segundo trimestre.

"Confio nas perspectivas da zona euro e do mundo", declarou Sarkozy.

Merkel, por sua parte, assegurou: "Não sou pessimista em absoluto quanto às perspectivas de crescimento".

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Sarkozy e Merkel também propuseram um "verdadeiro governo na zona euro".

Sarkozy anunciou a criação de um "imposto comum sobre as empresas" na França e Alemanha, com uma taxa harmonizada.

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"Essa taxa é uma necessidade evidente", enfatizou.

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Segundo Sarkozy, o primeiro-ministro francês François Fillon realizará os "contatos necessários" com as diferentes forças políticas francesas para ver se é possível alcançar um consenso político a fim de aproveitar essa "regra de ouro".

Sarkozy também reiterou a vontade de seu governo cumprir os compromissos de reduzir o déficit público, apesar da desaceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.

Por fim, os dois dirigentes se mostraram confiantes no crescimento da zona euro, em um momento em que a alta do PIB de ambos os países se estancou no segundo trimestre.

"Confio nas perspectivas da zona euro e do mundo", declarou Sarkozy.

Merkel, por sua parte, assegurou: "Não sou pessimista em absoluto quanto às perspectivas de crescimento".

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