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França diz que reagirá se for provado que Síria cruzou "linha vermelha"

Macron alertou que o uso de tais armas para provocar mortes é uma "linha vermelha" que desencadeará uma ação de seu país

Síria: porta-voz do governo da França disse nesta terça-feira que Paris reagirá se for provado que as forças que apoiam o governo da Síria realizaram um ataque químico contra a cidade de Douma (Omar Sanadiki/Reuters)
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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2018 às 09h32.

Paris - O porta-voz do governo da França disse nesta terça-feira que Paris reagirá se for provado que as forças que apoiam o governo da Síria realizaram um ataque químico contra a cidade de Douma, em Ghouta Oriental, no final de semana.

A questão do uso de armas químicas na Síria é um tema espinhoso para o presidente francês, Emmanuel Macron . Ele alertou que o uso de tais armas para provocar mortes é uma "linha vermelha" que desencadeará uma ação de seu país, até mesmo unilateral.

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Seus assessores disseram que uma resposta militar dependeria de a inteligência francesa provar tanto o uso de agentes químicos mortais quanto as mortes, e que uma reação provavelmente seria coordenada com os Estados Unidos.

"O presidente repetiu mais de uma vez que, se a linha vermelha for cruzada e se for estabelecido quem é o responsável, isso levará a uma resposta", disse Benjamin Griveaux à rádio Europe 1.

Macron e o presidente dos EUA, Donald Trump, conversaram pela segunda vez em dois dias na segunda-feira depois de concordarem que uma arma química foi utilizada. Um grupo de assistência médica sírio disse que ao menos 60 homens, mulheres e crianças foram mortos.

Após uma avaliação inicial cautelosa na noite de domingo, o gabinete de Macron disse nesta terça-feira que os dois líderes concordaram sobre a necessidade de uma "reação forte" da comunidade internacional.

Na segunda-feira Trump prometeu uma ação rápida e vigorosa. Autoridades francesas disseram estar coordenando a reação com seus aliados e que todas as opções estão sendo estudadas.

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