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França detém 2 pessoas pelos ataques terroristas de janeiro

Trata-se de um homem e uma mulher detidos no norte da França pela Subdireção Antiterrorista da Polícia

Ataque a supermercado judeu: quatro dos reféns do supermercado Hyper Cacher foram assassinados por terrorista em janeiro (Getty Images News)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 09h07.

Paris - Duas pessoas, suspeitas de terem proporcionado armas a Amedy Coulibaly -um dos terroristas dos atentados de Paris de janeiro -, foram detidas, revelou nesta terça-feira o canal "BFM TV".

Trata-se de um homem e uma mulher detidos no norte da França pela Subdireção Antiterrorista da Polícia (SDAT), que não necessariamente sabiam o que Coulibaly faria com as armas que utilizou para sequestrar as pessoas que estavam em um supermercado judeu da capital francesa em 9 de janeiro, precisou a "BFM TV".

O homem é Claude Hermant, um conhecido ultradireitista de Lille de cerca de 50 anos, antigo militar e ex-membro do serviço de segurança da Frente Nacional (FN), que supostamente colaborava com a Gendarmaria como informante.

Hermant está na prisão desde o final de janeiro quando foi acusado por tráfico de armas, mas uma porta-voz da Promotoria especificou à Agência Efe que esse é um assunto diferente, o que levou a interrogá-lo agora sobre a provisão do arsenal de Coulibaly.

A mulher é sua esposa, que administrava uma empresa de "paintball" através da qual eram importadas armas que supostamente depois eram revendidas.

Várias armas que estavam junto ao corpo de Coulibaly (um kalashnikov VZ 58 Compact de marca CZ e duas pistolas Tokarev TT33) e que utilizou no ataque tinham passado pelo negócio de Hermant.

Um jornal de Lille filtrou em maio seu possível envolvimento na logística dos atentados jihadistas de janeiro. A resposta do acusado então foi dizer que, se existisse, esse vínculo só podia ser indireto.

Quatro reféns do supermercado Hyper Cacher foram assassinados por Coulibaly antes de ele ser baleado pelas forças da ordem.

Outros sete homens estão acusados por ter prestado apoio logístico aos autores dos atentados de janeiro em Paris -que causaram 17 mortes- e todos eles negam saber dos preparativos desses ataques jihadistas.

Texto atualizado às 10h06.

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Paris - Duas pessoas, suspeitas de terem proporcionado armas a Amedy Coulibaly -um dos terroristas dos atentados de Paris de janeiro -, foram detidas, revelou nesta terça-feira o canal "BFM TV".

Trata-se de um homem e uma mulher detidos no norte da França pela Subdireção Antiterrorista da Polícia (SDAT), que não necessariamente sabiam o que Coulibaly faria com as armas que utilizou para sequestrar as pessoas que estavam em um supermercado judeu da capital francesa em 9 de janeiro, precisou a "BFM TV".

O homem é Claude Hermant, um conhecido ultradireitista de Lille de cerca de 50 anos, antigo militar e ex-membro do serviço de segurança da Frente Nacional (FN), que supostamente colaborava com a Gendarmaria como informante.

Hermant está na prisão desde o final de janeiro quando foi acusado por tráfico de armas, mas uma porta-voz da Promotoria especificou à Agência Efe que esse é um assunto diferente, o que levou a interrogá-lo agora sobre a provisão do arsenal de Coulibaly.

A mulher é sua esposa, que administrava uma empresa de "paintball" através da qual eram importadas armas que supostamente depois eram revendidas.

Várias armas que estavam junto ao corpo de Coulibaly (um kalashnikov VZ 58 Compact de marca CZ e duas pistolas Tokarev TT33) e que utilizou no ataque tinham passado pelo negócio de Hermant.

Um jornal de Lille filtrou em maio seu possível envolvimento na logística dos atentados jihadistas de janeiro. A resposta do acusado então foi dizer que, se existisse, esse vínculo só podia ser indireto.

Quatro reféns do supermercado Hyper Cacher foram assassinados por Coulibaly antes de ele ser baleado pelas forças da ordem.

Outros sete homens estão acusados por ter prestado apoio logístico aos autores dos atentados de janeiro em Paris -que causaram 17 mortes- e todos eles negam saber dos preparativos desses ataques jihadistas.

Texto atualizado às 10h06.

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