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Fortes terremotos voltam a abalar cidade da Nova Zelândia

A Defesa Civil da Nova Zelândia informou que dez pessoas sofreram ferimentos leves durante os abalos de 6 graus de magnitude

Casa ficou destruída depois do terremoto na Nova Zelândia (Martin Hunter/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 14h20.

Wellington - Uma série de fortes tremores abalou nesta segunda-feira a cidade neozelandesa de Christchurch, que é propensa a sofrer terremotos. Os sismos destruíram prédios e desprenderam pedras que rolaram montanhas abaixo, apenas quatro meses depois que um terremoto matou 181 pessoas na cidade.

Não há registro de vítimas. A Defesa Civil da Nova Zelândia informou que dez pessoas sofreram ferimentos leves durante os abalos, dos quais o mais forte ocorreu às 14h20 (23 horas de domingo no horário de Brasília) e teve magnitude de 6 graus.

Os edifícios foram esvaziados e houve danos à infra-estrutura de Christchurch, que ainda tenta recuperar-se do sismo de 6,3 graus de magnitude, em 22 de fevereiro.

O terremoto baixou ainda mais a cotação do dólar neozelandês e foi encarado como uma nova dificuldade na reconstrução da cidade, a segunda mais importante do país. Provavelmente o Reserve Bank of New Zealand se sentirá na obrigação de não mexer nas taxas de juros por um bom tempo.

"Pode-se traçar já o quadro de um expressivo terremoto", disse o prefeito de Christchurch, Bob Parker, à rádio local. Uma nuvem de poeira encobriu a cidade depois dos abalos, afirmou.

Segundo a Defesa Civil, duas pessoas foram resgatadas de uma igreja danificada. Não houve outros relatos de pessoas presas em escombros.

Tanto o primeiro sismo como os secundários provocaram o desprendimento de pedras em direção a casas. Em partes da zona leste, a mais afetada pelo tremor de fevereiro, houve inundação e liquefação - efeito causado quando o terreno sólido fica aquoso por causa da força do terremoto.

O instituto geológico da Nova Zelândia (GNS) afirmou que os sismos estavam dentro do padrão esperado depois de fevereiro e poderão ainda desencadear novos abalos.


"Avaliamos que ainda haverá alguns tremores secundários de magnitude 4 até 5, nos próximos dias e semanas", declarou Kelvin Berryman, gerente da área de recursos naturais do instituto.

O primeiro-ministro John Key disse que o novo tremor provavelmente afetará os esforços de reconstrução. "Reconheço que isto é um revés para Christchurch, mas não diminui nossa determinação para a reconstrução", declarou a repórteres no Parlamento.

Cerca de 50 mil casas ficaram sem energia. Há informações sobre danos a estradas, prédios e reservatórios de água.

Christchurch sofreu uma série de fortes terremotos desde que um de magnitude 7,1 atingiu a cidade em setembro do ano passado.

Nesta segunda-feira, cinco tremores de magnitude 4,3 ou mais foram registrados na noite de domingo. Um outro de 5,5 teria sido o que causou a maior parte dos estragos. Seu epicentro foi situado 10 quilômetros a sudeste da cidade, com profundidade de 11 quilômetros.

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Wellington - Uma série de fortes tremores abalou nesta segunda-feira a cidade neozelandesa de Christchurch, que é propensa a sofrer terremotos. Os sismos destruíram prédios e desprenderam pedras que rolaram montanhas abaixo, apenas quatro meses depois que um terremoto matou 181 pessoas na cidade.

Não há registro de vítimas. A Defesa Civil da Nova Zelândia informou que dez pessoas sofreram ferimentos leves durante os abalos, dos quais o mais forte ocorreu às 14h20 (23 horas de domingo no horário de Brasília) e teve magnitude de 6 graus.

Os edifícios foram esvaziados e houve danos à infra-estrutura de Christchurch, que ainda tenta recuperar-se do sismo de 6,3 graus de magnitude, em 22 de fevereiro.

O terremoto baixou ainda mais a cotação do dólar neozelandês e foi encarado como uma nova dificuldade na reconstrução da cidade, a segunda mais importante do país. Provavelmente o Reserve Bank of New Zealand se sentirá na obrigação de não mexer nas taxas de juros por um bom tempo.

"Pode-se traçar já o quadro de um expressivo terremoto", disse o prefeito de Christchurch, Bob Parker, à rádio local. Uma nuvem de poeira encobriu a cidade depois dos abalos, afirmou.

Segundo a Defesa Civil, duas pessoas foram resgatadas de uma igreja danificada. Não houve outros relatos de pessoas presas em escombros.

Tanto o primeiro sismo como os secundários provocaram o desprendimento de pedras em direção a casas. Em partes da zona leste, a mais afetada pelo tremor de fevereiro, houve inundação e liquefação - efeito causado quando o terreno sólido fica aquoso por causa da força do terremoto.

O instituto geológico da Nova Zelândia (GNS) afirmou que os sismos estavam dentro do padrão esperado depois de fevereiro e poderão ainda desencadear novos abalos.


"Avaliamos que ainda haverá alguns tremores secundários de magnitude 4 até 5, nos próximos dias e semanas", declarou Kelvin Berryman, gerente da área de recursos naturais do instituto.

O primeiro-ministro John Key disse que o novo tremor provavelmente afetará os esforços de reconstrução. "Reconheço que isto é um revés para Christchurch, mas não diminui nossa determinação para a reconstrução", declarou a repórteres no Parlamento.

Cerca de 50 mil casas ficaram sem energia. Há informações sobre danos a estradas, prédios e reservatórios de água.

Christchurch sofreu uma série de fortes terremotos desde que um de magnitude 7,1 atingiu a cidade em setembro do ano passado.

Nesta segunda-feira, cinco tremores de magnitude 4,3 ou mais foram registrados na noite de domingo. Um outro de 5,5 teria sido o que causou a maior parte dos estragos. Seu epicentro foi situado 10 quilômetros a sudeste da cidade, com profundidade de 11 quilômetros.

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