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Fogo de artilharia mata ao menos 20 civis na Ucrânia

Mais de 20 civis morreram sob fogo de artilharia em Lugansk, no leste da Ucrânia


	Rebeldes pró-Rússia em Donetsk: artilharia já alcança os bairros da cidade, dizem autoridades
 (Shamil Zhumatov/Reuters)

Rebeldes pró-Rússia em Donetsk: artilharia já alcança os bairros da cidade, dizem autoridades (Shamil Zhumatov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 09h51.

Dnepropetrovsk - Mais de 20 civis morreram nesta sexta-feira sob fogo de artilharia em Lugansk, capital da região homônima no leste da Ucrânia, denunciou a Prefeitura da cidade de meio milhão de habitantes.

"Segundo informações preliminares, pelo menos 20 pessoas morreram nesta manhã. O número exato de falecidos e feridos está sendo apurado", assinalou a administração municipal de Lugansk em comunicado.

As autoridades municipais denunciaram que o fogo de artilharia já alcança praticamente todos os bairros da cidade, incluindo a parte central.

A agência de notícias local "Novorossia", dependente dos separatistas pró-russos, assegurou que oito pessoas morreram após a queda de um míssil ucraniano sobre uma passagem de pedestres dessa cidade.

A capital da rebelde região pró-russa é submetida diariamente ao fogo de artilharia há várias semanas, depois que essa cidade e seus arredores se transformaram no epicentro dos combates entre as forças ucranianas e os separatistas.

Por conta dessa situação, incluindo o ataque a uma subestação, a cidade se encontra sem provisão de energia elétrica, enquanto a água chega às casas de maneira muito limitada.

A tragédia do Boeing 777 malásio, supostamente derrubado ontem com 298 passageiros a bordo, não freou os combates entre os dois lados nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

Tanto o governo ucraniano como os sublevados se acusam pela queda do avião malásio, embora Kiev também tenha citado que a Rússia poderia estar por trás dessa tragédia.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, negou essas insinuações por parte da Ucrânia e acusou o governo de Kiev de mentir para exercer pressão sobre a investigação da catástrofe.

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