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FMI diz que economia da Grécia caminha na direção correta

A bem-sucedida colocação da dívida da Grécia mostra que sua economia caminha na direção correta, afirma diretora-geral do FMI

Fachada da Bolsa de Atenas: Grécia conseguiu captar 3 bilhões de euros em obrigações a 5 anos a uma taxa de juros de 4,75% (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 13h51.

Washington - A bem-sucedida colocação, nesta quinta-feira, da dívida da Grécia mostra que sua economia caminha na direção correta, informou nesta quinta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional , Christine Lagarde.

"Vemos a emissão que ocorreu hoje (quinta-feira), que recebeu um excesso maciço de solicitações, como indicação de que a Grécia caminha na direção correta", declarou Lagarde em uma coletiva de imprensa em Washington.

"Ainda há muito a ser feito, o programa não acabou, mas há um claro sinal de que o retorno aos mercados, que claramente é um objetivo de qualquer programa do FMI, está no horizonte", acrescentou.

A primeira emissão de dívida grega em quatro anos teve nesta quinta-feira mais êxito que o esperado por Atenas entre os investidores estrangeiros, em um dia ofuscado, no entanto, por um atentado sem vítimas contra o Banco Central.

O país conseguiu captar 3 bilhões de euros em obrigações a cinco anos a uma taxa de juros de 4,75%, excelente para um país ainda classificado entre os valores especulativos.

A última emissão grega a cinco anos data de fevereiro de 2010, com uma taxa de juros de 6,1%. Desde então, o país só emitia bônus no curto prazo.

A Grécia foi a primeira vítima da crise da dívida na Eurozona, no fim de 2009. Ao não poder se financiar ante os credores privados, precisou recorrer a resgates internacionais da União Europeia (UE), do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI, que somaram 240 bilhões de euros. Isso lhe permitiu evitar a quebra, que teria ameaçado a existência do próprio euro.

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"Vemos a emissão que ocorreu hoje (quinta-feira), que recebeu um excesso maciço de solicitações, como indicação de que a Grécia caminha na direção correta", declarou Lagarde em uma coletiva de imprensa em Washington.

"Ainda há muito a ser feito, o programa não acabou, mas há um claro sinal de que o retorno aos mercados, que claramente é um objetivo de qualquer programa do FMI, está no horizonte", acrescentou.

A primeira emissão de dívida grega em quatro anos teve nesta quinta-feira mais êxito que o esperado por Atenas entre os investidores estrangeiros, em um dia ofuscado, no entanto, por um atentado sem vítimas contra o Banco Central.

O país conseguiu captar 3 bilhões de euros em obrigações a cinco anos a uma taxa de juros de 4,75%, excelente para um país ainda classificado entre os valores especulativos.

A última emissão grega a cinco anos data de fevereiro de 2010, com uma taxa de juros de 6,1%. Desde então, o país só emitia bônus no curto prazo.

A Grécia foi a primeira vítima da crise da dívida na Eurozona, no fim de 2009. Ao não poder se financiar ante os credores privados, precisou recorrer a resgates internacionais da União Europeia (UE), do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI, que somaram 240 bilhões de euros. Isso lhe permitiu evitar a quebra, que teria ameaçado a existência do próprio euro.

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