Mundo

Fina defende presença de menina de 10 anos no Mundial

Diretor-geral da entidade, Cornell Marculescu, descartou, no entanto, que a participação de Alzain Tareq tenha qualquer motivação midiática


	A nadadora bahrenita Alzain Tareq, de apenas 10 anos: ela cravou o tempo de 41s12 em uma das baterias da primeira eliminatória da competição
 (REUTERS/Hannibal Hanschke)

A nadadora bahrenita Alzain Tareq, de apenas 10 anos: ela cravou o tempo de 41s12 em uma das baterias da primeira eliminatória da competição (REUTERS/Hannibal Hanschke)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 14h28.

Kazan - A Federação Internacional de Natação (Fina) defendeu nesta sexta-feira a participação da bahrenita Alzain Tareq, de apenas 10 anos, na prova dos 50 metros borboleta do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos.

"Participar de um Mundial é uma oportunidade para todos os atletas, e é preciso promovermos mais a natação, porque devemos lembrar que a cada ano morrem 377 mil pessoas afogadas em todo o mundo", disse o presidente da entidade, o uruguaio Julio Maglione, em entrevista coletiva.

A asiática cravou o tempo de 41s12 em uma das baterias da primeira eliminatória da competição, ficando na última colocação da disputa. Apesar disso, passou mais de meia hora dando entrevista, sempre acompanhada por uma assessora de imprensa da Fina.

O diretor-geral da entidade, Cornell Marculescu, descartou, no entanto, que a participação de Alzain Tareq tenha qualquer motivação midiática, estando justificada pelos méritos esportivos.

"Aqui há 189 países disputando a competição e o Bahrein quis estar presente. Na natação não há regra que impeça isso, como aconteceu nos saltos, em que a idade mínima é de 14 anos", explicou o dirigente.

Acompanhe tudo sobre:AtletasEsportesEsportistasNatação

Mais de Mundo

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Netanyahu nega propostas para governo civil palestino em Gaza

EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente

Mais na Exame