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Filipinas têm primeiro assassinato de jornalista da era Duterte

A União Nacional de Jornalistas das Filipinas destacou que a vítima acabava de publicar um artigo no qual criticava elementos da polícia de Catanduanes

Filipinas: Duterte, que começou seu mandato único de seis anos em 30 de junho, já teceu comentários duros contra a imprensa (Romeo Ranoco/Reuters)
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EFE

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 10h33.

Bangcoc - Um editor filipino foi assassinado nesta terça-feira com um tiro na cabeça em uma rua da província de Catanduanes, no que a União Nacional de Jornalistas das Filipinas qualificou como primeiro jornalista morto durante a presidência de Rodrigo Duterte.

Dois homens a bordo de um moto se aproximaram ontem à noite de Larry Que, de 52 anos de idade, editor do "Catanduanes News Now", e segundo informações, um dos dois atirou no lado esquerdo de sua cabeça, segundo a versão policial recolhida pelo jornal "Inquirer".

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O jornalista, que concorreu à prefeitura de Virac e perdeu as eleições de 9 de maio, morreu horas depois no hospital Eastern Bicol Medical Center.

A União Nacional de Jornalistas das Filipinas destacou que a vítima acabava de publicar um artigo no qual criticava elementos da polícia de Catanduanes com relação a um laboratório de drogas nessa província situada no leste do país e pediu ao governo de Duterte que investigue este assassinato "imediatamente".

"Fazemos uma chamada a esta administração para que prove que respeita a liberdade de informação", afirmou a citada organização em comunicado.

Porém, Duterte, que começou seu mandato único de seis anos em 30 de junho, já teceu comentários duros contra a imprensa.

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