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Fenômeno das ilhas de calor afeta cidades médias de SP

Pesquisa analisou 14 cidades paulistas - entre elas, Sorocaba, Presidente Prudente e Campos do Jordão - e verificou, em todas elas, aumento no número de dias quentes

Enquanto a temperatura do planeta demorou 130 anos para aumentar em 1ºC, nos municípios paulistas analisados, o fenômeno aconteceu em 50 anos (NASA)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 17h27.

São Paulo - Estudo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) apontou que o fenômeno das ilhas de calor, caracterizado pelo surgimento de zonas de temperatura anormalmente alta nas cidades , está se tornando mais constante não só nas grandes metrópoles, mas também nos municípios de menor porte.

Coordenada pelo professor João Lima Sant’Anna Neto, a pesquisa analisou 14 cidades paulistas - entre elas, Sorocaba, Presidente Prudente e Campos do Jordão - e verificou, em todas elas, aumento no número de dias quentes e elevação da temperatura - dois fatores determinantes para a formação de ilhas de calor em uma região.

De acordo com o estudo, enquanto a temperatura do planeta demorou 130 anos para aumentar em 1ºC, nos municípios paulistas analisados, o fenômeno aconteceu em 50 anos. E mais: o número de dias quentes - caracterizados por apresentar temperatura acima de 30ºC - vem crescendo 34% ao ano nessas cidades. Em Campos do Jordão, por exemplo, que é conhecido por seu inverno, o número de dias quentes pulou de 218 para 241 em 50 anos.

Além do crescimento nas taxas de emissões de gases causadores do efeito estufa, a formação de ilhas de calor se caracteriza pela redução de áreas verdes e pelo aumento do número de construções - residenciais, comerciais e industriais - nas cidades. De acordo com a pesquisa, entre outros prejuízos, o fenômeno pode provocar maior incidência de doenças no sistema circulatório.

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São Paulo - Estudo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) apontou que o fenômeno das ilhas de calor, caracterizado pelo surgimento de zonas de temperatura anormalmente alta nas cidades , está se tornando mais constante não só nas grandes metrópoles, mas também nos municípios de menor porte.

Coordenada pelo professor João Lima Sant’Anna Neto, a pesquisa analisou 14 cidades paulistas - entre elas, Sorocaba, Presidente Prudente e Campos do Jordão - e verificou, em todas elas, aumento no número de dias quentes e elevação da temperatura - dois fatores determinantes para a formação de ilhas de calor em uma região.

De acordo com o estudo, enquanto a temperatura do planeta demorou 130 anos para aumentar em 1ºC, nos municípios paulistas analisados, o fenômeno aconteceu em 50 anos. E mais: o número de dias quentes - caracterizados por apresentar temperatura acima de 30ºC - vem crescendo 34% ao ano nessas cidades. Em Campos do Jordão, por exemplo, que é conhecido por seu inverno, o número de dias quentes pulou de 218 para 241 em 50 anos.

Além do crescimento nas taxas de emissões de gases causadores do efeito estufa, a formação de ilhas de calor se caracteriza pela redução de áreas verdes e pelo aumento do número de construções - residenciais, comerciais e industriais - nas cidades. De acordo com a pesquisa, entre outros prejuízos, o fenômeno pode provocar maior incidência de doenças no sistema circulatório.

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