Fed revela empréstimos milionários a grandes bancos de Wall Street
Os empréstimos foram feitos durante a crise financeira de 2008 a taxas de juros muito baixas
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 11h47.
Nova York - O Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed, banco central) revelou na quarta-feira dados sobre os empréstimos de emergência outorgados aos grandes bancos de Wall Street durante a crise financeira de 2008, todos milionários e a taxas de juros muito baixas.
Segundo o informado, o Goldman Sachs pediu emprestado mais de 53 bilhões de dólares graças a um programa de créditos de emergência do Fed que durou de março a dezembro de 2008 e que permitia aos bancos pedir emprestado a taxas muito baixas por até 28 dias.
Outros grandes beneficiários do programa foram RBS Securities, a sede americana do Royal Bank da Escócia, que pediu cerca de 70 bilhões de dólares, e o suíço UBS Securities, que recebeu mais de 56 bilhões.
No dia 10 de dezembro de 2008, o Goldman obteve seu maior empréstimo individual sob este programa, de 15 bilhões a taxas de juros de 1,16%. Mais tarde neste mesmo mês pediu emprestado a taxas ainda mais baixas, de 0,01%.
O Fed publicou os dados sobre seu programa de empréstimos de emergência após uma demanda amparada na Lei de Liberdade de Informação apresentada pela Bloomberg News. Os bancos de Wall Street realizaram uma longa batalha legal para evitar a divulgação destes dados.
Nova York - O Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed, banco central) revelou na quarta-feira dados sobre os empréstimos de emergência outorgados aos grandes bancos de Wall Street durante a crise financeira de 2008, todos milionários e a taxas de juros muito baixas.
Segundo o informado, o Goldman Sachs pediu emprestado mais de 53 bilhões de dólares graças a um programa de créditos de emergência do Fed que durou de março a dezembro de 2008 e que permitia aos bancos pedir emprestado a taxas muito baixas por até 28 dias.
Outros grandes beneficiários do programa foram RBS Securities, a sede americana do Royal Bank da Escócia, que pediu cerca de 70 bilhões de dólares, e o suíço UBS Securities, que recebeu mais de 56 bilhões.
No dia 10 de dezembro de 2008, o Goldman obteve seu maior empréstimo individual sob este programa, de 15 bilhões a taxas de juros de 1,16%. Mais tarde neste mesmo mês pediu emprestado a taxas ainda mais baixas, de 0,01%.
O Fed publicou os dados sobre seu programa de empréstimos de emergência após uma demanda amparada na Lei de Liberdade de Informação apresentada pela Bloomberg News. Os bancos de Wall Street realizaram uma longa batalha legal para evitar a divulgação destes dados.