Mundo

FBI diz que agiu corretamente ao investigar atirador

Ao responder às críticas de que o FBI poderia ter evitado a tragédia, James Comey afirmou que o órgão agiu corretamente


	FBI: "Não vejo nada no nosso trabalho que permita dizer que nossos agentes deveriam ter agido de forma diferente"
 (Twitter)

FBI: "Não vejo nada no nosso trabalho que permita dizer que nossos agentes deveriam ter agido de forma diferente" (Twitter)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 16h52.

O diretor do FBI (a polícia federal norte-americana), James Comey, defendeu hoje (13) o trabalho da organização, que investigou Omar Mateen em 2013 e 1014 por supostas ligações com o terrorismo, mas não evitou a tragédia que resultou na morte de 49 pessoas e feriu mais de 50 - de acordo com dados atualizados pela polícia - em ataque feito ontem (12) à Boate Pulse, em Orlando, na Flórida.

Ao responder às críticas de que o FBI poderia ter evitado a tragédia, James Comey afirmou que o órgão agiu corretamente.

"Não vejo nada no nosso trabalho que permita dizer que nossos agentes deveriam ter  agido de forma diferente", acrescentou. 

Segundo Comey, o FBI fez três interrogatórios com Omar Mateen. Dois foram sobre suas declarações "inflamatórias e contraditórias" no ambiente de trabalho, quando Mateen integrava uma equipe de segurança de um tribunal.

"Nossa investigação envolveu a introdução de fontes confidenciais,  gravação de conversas, acompanhamento de trajetos, gravação de comunicações e busca de todas as conexões possíveis do suspeito, incluindo qualquer informação negativa sobre o investigado. Fizemos dois interrogatórios com ele", disse Comey. Como não houve nada que pudesse incriminar Mateen nessa fase, a investigação foi concluída.

Depois disso, segundo James Comey, Mateen apareceu novamente no âmbito das investigações do FBI em razão de suas supostas ligações com um homem-bomba. Omar Mateen apareceu nessa investigação por ter seu nome mencionado por uma fonte.

De acordo com o informante, Mateen era uma pessoa "radicalizada". O diretor do FBI afirmou que, mais tarde, a própria fonte voltou atrás em suas acusações, negando que ele fosse um radical.

O informante disse ao FBI que o órgão "não deveria ficar preocupado com Mateen, que era casado, tinha um filho e emprego fixo".

Acompanhe tudo sobre:FBIFlóridaMassacresMortesTerroristas

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia