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Favorito para presidente da Câmara dos EUA sai da disputa

Kevin McCarthy informou de sua surpreendente retirada durante uma reunião a portas fechadas com outros congressistas republicanos

O republicano Kevin McCarthy, atual "número dois" da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos (REUTERS/Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 16h12.

Washington - O legislador republicano Kevin McCarthy, que partia como favorito para suceder o atual presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos , John Boehner, se retirou nesta quinta-feira da disputa.

McCarthy informou de sua surpreendente retirada durante uma reunião a portas fechadas com outros congressistas republicanos.

A retirada de McCarthy, atual "números dois" da Câmara, provocou a suspensão da votação interna da bancada republicana para escolher o candidato a suceder Boehner, prevista para hoje.

Em sua reunião com outros colegas republicanos, McCarthy justificou sua renúncia dizendo que não se considera o candidato adequado para "unir o partido", de acordo com o legislador Peter King, presente nesse encontro.

Congressista pela Califórnia, McCarthy era o favorito do aparelho do Partido Republicano e também de Boehner, que deu oficialmente seu respaldo após anunciar no final de setembro sua intenção de renunciar e deixar o cargo no próximo dia 30 de outubro.

Os outros dois candidatos a suceder Boehner são Jason Chaffetz, congressista por Utah, e Daniel Webster, legislador pela Flórida, ambos respaldados pelos membros mais conservadores do Partido Republicano.

Se a votação interna tivesse sido realizada hoje, McCarthy contava com os apoios necessários para se transformar no candidato a substituir Boehner.

Porém, na votação no plenário da Câmara, programada para o final do mês, é necessário um mínimo de 218 apoios, algo que McCarthy não tinha garantido após a decisão anunciada na quarta-feira por cerca de 40 legisladores ultraconservadores de respaldar Webster.

McCarthy recebeu duras críticas por polêmicas declarações que fez há poucos dias sobre o Comitê Especial do Congresso para analisar o ataque de 2012 ao consulado americano em Benghazi (Líbia), ao vinculá-lo à queda nas enquetes da pré-candidata presidencial democrata, Hillary Clinton.

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McCarthy informou de sua surpreendente retirada durante uma reunião a portas fechadas com outros congressistas republicanos.

A retirada de McCarthy, atual "números dois" da Câmara, provocou a suspensão da votação interna da bancada republicana para escolher o candidato a suceder Boehner, prevista para hoje.

Em sua reunião com outros colegas republicanos, McCarthy justificou sua renúncia dizendo que não se considera o candidato adequado para "unir o partido", de acordo com o legislador Peter King, presente nesse encontro.

Congressista pela Califórnia, McCarthy era o favorito do aparelho do Partido Republicano e também de Boehner, que deu oficialmente seu respaldo após anunciar no final de setembro sua intenção de renunciar e deixar o cargo no próximo dia 30 de outubro.

Os outros dois candidatos a suceder Boehner são Jason Chaffetz, congressista por Utah, e Daniel Webster, legislador pela Flórida, ambos respaldados pelos membros mais conservadores do Partido Republicano.

Se a votação interna tivesse sido realizada hoje, McCarthy contava com os apoios necessários para se transformar no candidato a substituir Boehner.

Porém, na votação no plenário da Câmara, programada para o final do mês, é necessário um mínimo de 218 apoios, algo que McCarthy não tinha garantido após a decisão anunciada na quarta-feira por cerca de 40 legisladores ultraconservadores de respaldar Webster.

McCarthy recebeu duras críticas por polêmicas declarações que fez há poucos dias sobre o Comitê Especial do Congresso para analisar o ataque de 2012 ao consulado americano em Benghazi (Líbia), ao vinculá-lo à queda nas enquetes da pré-candidata presidencial democrata, Hillary Clinton.

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