Farc propõem legalizar cultivos de coca, maconha e papoula
As medidas fazem parte de um documento chamado "Oito propostas mínimas para o ordenamento social e ambiental", que a guerrilha apresentará nesta quarta-feira
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 13h29.
Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propuseram nesta quarta-feira legalizar alguns cultivos de maconha, papoula e folha de coca no país, assim como suspender as concessões de permissão de mineração e de exploração de petróleo.
As medidas fazem parte de um documento chamado "Oito propostas mínimas para o ordenamento social e ambiental", que a guerrilha apresentará nesta quarta-feira durante as conversas de paz com o governo de Juan Manuel Santos, que estão sendo realizadas em Havana, em Cuba.
Na fase inicial, as negociações estão focadas na questão agrária, origem do conflito colombiano. Sobre a legalização de cultivos de folha de coca, maconha e papoula, as Farc pedem o fim da "política de criminalização e perseguição" das comunidades dedicadas a essa atividade, e a suspensão "das pulverizações aéreas e outras formas de erradicação que estão gerando impactos negativos socioambientais e econômicos".
"É preciso considerar planos de legalização de alguns cultivos de maconha, papoula e folha de coca com fins terapêuticos e medicinais, de uso industrial ou por razões culturais", afirma o documento da guerrilha.
Em outro ponto, as Farc defendem uma diminuição da "expansão desordenada e anárquica das economias mineiro-energéticas e extrativistas". A organização pede o fim de uma resolução que declara como "área estratégica para a mineração uma grande parte da região amazônica e uma alta percentagem de zonas de tradição e vocação agrícola".
Além disso, as Farc defendem que o governo reconheça e legalize os direitos de mineração de pequenos e médios produtores. Em outro ponto, a guerrilha propõe reduzir a pecuária extensiva e "desestimular" o setor com a liberação de pelo menos 20 milhões de hectares para fins agrícolas.
O reordenamento da terra para a soberania alimentícia e abastecimento da população, o direito à água e a proteção de fontes hídricas e a criação de novos assentamentos rurais são outras das medidas do documento apresentado pelas Farc.
A guerrilha reivindica também a convocação de um "grande debate nacional" na Colômbia sobre a reorganização espacial e territorial.
Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propuseram nesta quarta-feira legalizar alguns cultivos de maconha, papoula e folha de coca no país, assim como suspender as concessões de permissão de mineração e de exploração de petróleo.
As medidas fazem parte de um documento chamado "Oito propostas mínimas para o ordenamento social e ambiental", que a guerrilha apresentará nesta quarta-feira durante as conversas de paz com o governo de Juan Manuel Santos, que estão sendo realizadas em Havana, em Cuba.
Na fase inicial, as negociações estão focadas na questão agrária, origem do conflito colombiano. Sobre a legalização de cultivos de folha de coca, maconha e papoula, as Farc pedem o fim da "política de criminalização e perseguição" das comunidades dedicadas a essa atividade, e a suspensão "das pulverizações aéreas e outras formas de erradicação que estão gerando impactos negativos socioambientais e econômicos".
"É preciso considerar planos de legalização de alguns cultivos de maconha, papoula e folha de coca com fins terapêuticos e medicinais, de uso industrial ou por razões culturais", afirma o documento da guerrilha.
Em outro ponto, as Farc defendem uma diminuição da "expansão desordenada e anárquica das economias mineiro-energéticas e extrativistas". A organização pede o fim de uma resolução que declara como "área estratégica para a mineração uma grande parte da região amazônica e uma alta percentagem de zonas de tradição e vocação agrícola".
Além disso, as Farc defendem que o governo reconheça e legalize os direitos de mineração de pequenos e médios produtores. Em outro ponto, a guerrilha propõe reduzir a pecuária extensiva e "desestimular" o setor com a liberação de pelo menos 20 milhões de hectares para fins agrícolas.
O reordenamento da terra para a soberania alimentícia e abastecimento da população, o direito à água e a proteção de fontes hídricas e a criação de novos assentamentos rurais são outras das medidas do documento apresentado pelas Farc.
A guerrilha reivindica também a convocação de um "grande debate nacional" na Colômbia sobre a reorganização espacial e territorial.