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Farc elogiam proposta de trégua de político colombiano

Leyva, ex-ministro e ex-legislador, propôs em uma coluna publicada no jornal colombiano El Nuevo Siglo um "cessar-fogo com uma Comissão de verificação internacionalizada"

Um rebelde das Farc: o presidente Santos rejeitou qualquer fim das hostilidades enquanto ocorrerem as negociações de paz. (REUTERS/Jaime Saldarriaga)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 16h02.

Hvana - A guerrilha marxista das Farc elogiou nesta terça-feira em Havana uma proposta de trégua bilateral verificada internacionalmente lançada pelo político conservador colombiano Alvaro Leyva e convocou o governo de Juan Manuel Santos a suspender as hostilidades.

"Doutor Leyva: estamos de acordo com sua proposta de trégua bilateral com supervisão internacional. Nós o esperamos em Havana para conversar sobre o tema", disse o chefe da delegação negociadora das Farc, Iván Márquez.

Leyva, ex-ministro e ex-legislador com experiência como negociador de paz, propôs em uma coluna publicada no jornal colombiano El Nuevo Siglo um "cessar-fogo, uma trégua bilateral, mas de verdade. Controlada. Com uma Comissão de verificação internacionalizada da trégua".

Depois de iniciar o diálogo de paz com o governo de Santos em Havana no dia 19 de novembro, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) decretaram um cessar-fogo unilateral por dois meses, que terminou em 20 de janeiro.

Mas o presidente Santos rejeitou qualquer fim das hostilidades enquanto ocorrerem as negociações de paz, que buscam colocar fim a um conflito de quase meio século, alegando que serviria para a guerrilha se fortalecer militarmente.

"Argumenta-se que estamos após uma pausa", "mas a lógica da guerra de guerrilhas demonstrou que quando elas não lutam, tendem a desaparecer. Para nós, um cessar-fogo significa um esforço muito grande, mas sabemos que é um passo importante para demonstrar a vontade de paz de cada uma das partes", disse Márquez, número dois das Farc.

A delegação do governo, liderada por Humberto de la Calle, não formulou declarações em sua chegada ao Palácio de Convenções de Havana, sede do diálogo.

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Leyva, ex-ministro e ex-legislador com experiência como negociador de paz, propôs em uma coluna publicada no jornal colombiano El Nuevo Siglo um "cessar-fogo, uma trégua bilateral, mas de verdade. Controlada. Com uma Comissão de verificação internacionalizada da trégua".

Depois de iniciar o diálogo de paz com o governo de Santos em Havana no dia 19 de novembro, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) decretaram um cessar-fogo unilateral por dois meses, que terminou em 20 de janeiro.

Mas o presidente Santos rejeitou qualquer fim das hostilidades enquanto ocorrerem as negociações de paz, que buscam colocar fim a um conflito de quase meio século, alegando que serviria para a guerrilha se fortalecer militarmente.

"Argumenta-se que estamos após uma pausa", "mas a lógica da guerra de guerrilhas demonstrou que quando elas não lutam, tendem a desaparecer. Para nós, um cessar-fogo significa um esforço muito grande, mas sabemos que é um passo importante para demonstrar a vontade de paz de cada uma das partes", disse Márquez, número dois das Farc.

A delegação do governo, liderada por Humberto de la Calle, não formulou declarações em sua chegada ao Palácio de Convenções de Havana, sede do diálogo.

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