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Família de Glushkov colabora na investigação do caso

Após ajudar a polícia na investigação do caso, a família pretende fazer um novo comunicado sobre a investigação

A autópsia realizada no corpo do exilado russo revelou que ele foi estrangulado (Peter Nicholls/Reuters)

A autópsia realizada no corpo do exilado russo revelou que ele foi estrangulado (Peter Nicholls/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de março de 2018 às 15h37.

Última atualização em 21 de março de 2018 às 15h47.

Londres - A família do exilado russo Nikolai Glushkov, que foi encontrado morto no último dia 12 em Londres com sinais de estrangulamento, indicou nesta quarta-feira que está "colaborando" com a unidade antiterrorista da Scotland Yard - a Polícia Metropolitana de Londres (Met) - no Reino Unido, nas investigações sobre o seu assassinato.

Em comunicado divulgado pela Met, os familiares do cidadão russo revelaram que estão "arrasados pela perda" e que estão ajudando atualmente a unidade antiterrorista da Scotland Yard em seus trabalhos de investigação.

"Como resultado (dessa colaboração) não vamos divulgar nenhum outro comunicado público neste momento da investigação", afirmaram os familiares, que também pediram à imprensa internacional "que respeite a sua privacidade".

A polícia, por sua vez, afirmou na mesma nota que os detetives seguem tentando esclarecer o assassinato de Glushkov, de 68 anos, e fizeram um pedido à população para que forneça "qualquer gravação na qual seja possível ver algum ciclista ou motorista" na rua em que vivia o exilado.

Além disso, a Scotland Yard admitiu que "mantém a mente aberta" sobre o que pode ter acontecido com o exilado russo na madrugada entre 11 e 12 de março. Glushkov era próximo do oligarca Boris Berezovsky, um inimigo do Kremlin que foi encontrado enforcado em 2013 no Reino Unido.

A autópsia realizada no corpo do exilado russo revelou na semana passada que sua morte foi provocada por "compressão no pescoço", o que indica um assassinato por estrangulamento.

Os agentes reiteram que, "por enquanto, não há nada que sugira algum vínculo" com as tentativas de assassinato em Salisbury contra o ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia, no dia 4 de março, com um agente nervoso que os mantém internados em "estado crítico".

A Met acrescentou que também não foram efetuadas detenções como parte desta investigação e que os trabalhos continuam.

 

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