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Centro-direita francesa quer que Sarkozy dispute reeleição

Apoio tem crescido apesar dos problemas legais enfrentados por ele e seu partido, de acordo com uma pesquisa de opinião divulgada nesta quinta-feira


	O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy: apoio a Sarkozy cresceu 10% desde o começo de maio
 (Valery Hache/AFP)

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy: apoio a Sarkozy cresceu 10% desde o começo de maio (Valery Hache/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 11h28.

Paris - Uma clara maioria de eleitores franceses de centro-direita quer que o ex-presidente Nicolas Sarkozy busque a reeleição em 2017, e seu apoio tem crescido apesar dos problemas legais enfrentados por ele e seu partido, de acordo com uma pesquisa de opinião divulgada nesta quinta-feira.

A pesquisa da Ifop, publicada pelo portal de notícias Atlantico, mostrou que 60 por cento dos apoiadores do partido de oposição UMP querem que Sarkozy, que perdeu a corrida pela reeleição para o atual presidente François Hollande em 2012, tente novamente em 2017.

O apoio a Sarkozy cresceu 10 pontos percentuais desde o começo de maio. A pesquisa foi conduzida após Sarkozy ter sido colocado formalmente sob investigação no começo de julho, sob suspeita de ter tentado influenciar magistrados que examinavam as finanças de sua campanha eleitoral de 2007.

O próprio UMP está no meio de um inquérito legal sobre se representantes do partido utilizaram seus registros para cobrir milhões de euros em gastos excessivos na campanha eleitoral de Sarkozy em 2012.

Sarkozy negou qualquer irregularidade nos dois casos. “Longe de terem enfraquecido Sarkozy, eles (os casos jurídicos) reforçaram seu domínio em seu campo, como se uma maioria de eleitores do UMP apoiasse o homem que enxergam como último recurso”, disse o analista Jérôme Fourquet, do Ifop, referindo-se à eleição presidencial de 2017.

O UMP, abalado neste mês por uma auditoria que revelou um rombo de financiamento de 80 milhões de euros, deve escolher um novo líder em seu congresso agendado para novembro, sob a expectativa de que o ex-primeiro-ministro Alain Juppé assuma o cargo.

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