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Explosões na Tailândia ferem ao menos 10 estrangeiros

Entre a tarde de quinta e a manhã de hoje, pelo menos 12 artefatos explosivos foram detonados a distância em cinco cidades da Tailândia

Explosões: várias missões diplomáticas na Tailândia pediram que os moradores e turistas fiquem em alerta para novos atentados (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 08h10.

Bangcoc - Pelo menos dez estrangeiros ficaram feridos durante uma série de atentados entre quinta e sexta-feira em várias localidades da Tailândia , onde morreram pelo menos quatro tailandeses, informou fontes da polícia à Agência Efe.

Entre os estrangeiros estão quatro alemães, três holandeses, dois italianos e um austríaco, todos ficaram feridos durante a explosão na noite de ontem de uma bomba no enclave turístico de Hua Hin, cerca de 150 quilômetros ao sudoeste de Bangcoc.

Alguns deles estão sendo tratados por ferimentos graves nos hospitais da região, afirmou os policiais à Efe.

Entre a tarde de quinta e a manhã de hoje, pelo menos 12 artefatos explosivos foram detonados a distância em cinco cidades da Tailândia.

Um porta-voz da polícia de Hua Hin confirmou à Agência Efe que está sendo investigada se existe ligação entre os atentados e os movimentos de insurgência muçulmana que atuam no sul do país.

"As bombas, detonadas a distância com um telefone celular, são do mesmo tipo das que utilizam os insurgentes no sul da Tailândia", disse o oficial.

Em entrevista coletiva, no entanto, o chefe da Polícia Nacional da Tailândia tratou de dissociar os ataques com o terrorismo e os atribuiu as ações como "sabotagem interna".

Várias missões diplomáticas na Tailândia pediram que os moradores e turistas fiquem em alerta para novos atentados.

Duas pessoas morreram em diferentes explosões no enclave turístico de Hua Hin, onde se registraram até cinco explosões, uma no sul da província de Trang e outra em Surat Thani.

Mais de 35 pessoas ficaram feridas, segundo o balanço da imprensa local, nas nove explosões que desde a quinta-feira castigaram o país.

A série de atentados começou na tarde de quinta quando uma bomba explodiu em um mercado da capital da província de Trang, situada no sul da Tailândia, deixando um morto e sete feridos.

Horas mais tarde, uma bomba era detonada a distância em uma rua da cidade de Hua Hin.

As autoridades e dezenas de curiosos se aproximaram do lugar da explosão quando uma segunda bomba, escondida em um suporte de vasos, foi ativada.

Este segundo ataque matou uma tailandesa e feriu outras 21 pessoas, entre eles dez estrangeiros.

Já na manhã da sexta-feira, outras duas explosões aconteceram novamente em Hua Hin, onde morreu pelo menos uma pessoa e outras três ficaram feridas.

Na cidade de Surat Thai, cerca de 640 quilômetros ao sul de Bangcoc, dois artefatos explosivos colocados em frente a uma delegacia da cidade causaram a morte de uma trabalhadora local e deixaram três feridos.

Segundo a imprensa local, outra explosão feriu uma pessoa na turística cidade de Phuket, no litoral oeste do país, enquanto na província de Phang Nga, no norte da cidade, houve outras duas explosões, sem feridos.

Ninguém reivindicou a autoria das explosões.

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Bangcoc - Pelo menos dez estrangeiros ficaram feridos durante uma série de atentados entre quinta e sexta-feira em várias localidades da Tailândia , onde morreram pelo menos quatro tailandeses, informou fontes da polícia à Agência Efe.

Entre os estrangeiros estão quatro alemães, três holandeses, dois italianos e um austríaco, todos ficaram feridos durante a explosão na noite de ontem de uma bomba no enclave turístico de Hua Hin, cerca de 150 quilômetros ao sudoeste de Bangcoc.

Alguns deles estão sendo tratados por ferimentos graves nos hospitais da região, afirmou os policiais à Efe.

Entre a tarde de quinta e a manhã de hoje, pelo menos 12 artefatos explosivos foram detonados a distância em cinco cidades da Tailândia.

Um porta-voz da polícia de Hua Hin confirmou à Agência Efe que está sendo investigada se existe ligação entre os atentados e os movimentos de insurgência muçulmana que atuam no sul do país.

"As bombas, detonadas a distância com um telefone celular, são do mesmo tipo das que utilizam os insurgentes no sul da Tailândia", disse o oficial.

Em entrevista coletiva, no entanto, o chefe da Polícia Nacional da Tailândia tratou de dissociar os ataques com o terrorismo e os atribuiu as ações como "sabotagem interna".

Várias missões diplomáticas na Tailândia pediram que os moradores e turistas fiquem em alerta para novos atentados.

Duas pessoas morreram em diferentes explosões no enclave turístico de Hua Hin, onde se registraram até cinco explosões, uma no sul da província de Trang e outra em Surat Thani.

Mais de 35 pessoas ficaram feridas, segundo o balanço da imprensa local, nas nove explosões que desde a quinta-feira castigaram o país.

A série de atentados começou na tarde de quinta quando uma bomba explodiu em um mercado da capital da província de Trang, situada no sul da Tailândia, deixando um morto e sete feridos.

Horas mais tarde, uma bomba era detonada a distância em uma rua da cidade de Hua Hin.

As autoridades e dezenas de curiosos se aproximaram do lugar da explosão quando uma segunda bomba, escondida em um suporte de vasos, foi ativada.

Este segundo ataque matou uma tailandesa e feriu outras 21 pessoas, entre eles dez estrangeiros.

Já na manhã da sexta-feira, outras duas explosões aconteceram novamente em Hua Hin, onde morreu pelo menos uma pessoa e outras três ficaram feridas.

Na cidade de Surat Thai, cerca de 640 quilômetros ao sul de Bangcoc, dois artefatos explosivos colocados em frente a uma delegacia da cidade causaram a morte de uma trabalhadora local e deixaram três feridos.

Segundo a imprensa local, outra explosão feriu uma pessoa na turística cidade de Phuket, no litoral oeste do país, enquanto na província de Phang Nga, no norte da cidade, houve outras duas explosões, sem feridos.

Ninguém reivindicou a autoria das explosões.

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