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Explosão em fábrica do Texas atingiu 2,1 graus de magnitude

A explosão provocou uma bola de fogo de quase 30 metros de largura, que depois virou uma nuvem em forma de cogumelo, segundo testemunhas

Imagem do canal CBS mostra incêndio após a explosão na fábrica de fertilizantes no Texas (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 07h50.

Chicago - Uma violenta explosão na noite de quarta-feira em uma fábrica de fertilizantes perto de Waco (Texas, sul dos Estados Unidos), cuja onda expansiva atingiu muitas casas, pode ter provocado dezenas de mortos.

A explosão provocou uma bola de fogo de quase 30 metros de largura, que depois virou uma nuvem em forma de cogumelo, segundo testemunhas.

"É como se uma bomba nuclear tivesse explodido", declarou ao canal CNN Tommy Muska, prefeito de West, localidade de 2.500 habitantes, cenário da catástrofe.

Jessica Turner, cientista do Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), disse à AFP que a explosão atingiu 2,1 graus de magnitude.

A explosão acontece em uma fábrica de fertilizantes na quarta-feira às 20H00 (22H00 de Brasília), segundo o porta-voz do corpo de bombeiros, Don Yeager. A origem ainda não foi determinada.

"A explosão provocou o incêndio de estruturas anexas à fábrica", disse Yeager.

A tragédia aconteceu dois dias depois do atentado cometido na linha de chegada da maratona de Boston, que deixou três mortos e mais de 180 feridos.

A imprensa americana divulgou balanços muito diferentes sobre a explosão de West. O canal local KWTX informou de 60 a 70 mortos e citou o diretor do serviço de emergência de West, ao norte de Waco, George Smith.


Questionado sobre este balanço, D. L. Wilson, porta-voz da Segurança Pública do Texas, respondeu que não podia confirmar nem desmentir.

"Há mortos. A quantidade não é definitiva. Pode aumentar rapidamente. As buscas continuam", completou.

"Os bombeiros não podem lutar contra o fogo no momento. Estão na área, mas não podem se aproximar pela fumaça tóxica", explicou.

"Não sabemos a quantidade de mortos", afirmou Patrick Swanton, policial de Waco.

"É uma cena de devastação", acrescentou, antes de afirmar que não foi possível determinar a origem do incêndio e que, no momento, era impossível declarar que foi um acidente ou um ato criminoso.

"A situação evolui permanentemente", disse à AFP Josh Havens, porta-voz do governador do Texas, Rick Perry.

"Apenas quando o incêndio for apagado e nossas equipes conseguirem avaliar a situação na fábrica e nos arredores saberemos mais", completou, sem anunciar um balanço.

Os feridos foram levados para vários hospitais da região.


Segundo a imprensa local, as janelas das casas nos arredores explodiram na onda expansiva.

"Caí no chão. Foi como se tivessem levantado a estrada", relatou à CNN Cheryl Marich, que teve a casa destruída.

Outra testemunha, Bill Bohannan, contou ao jornal Waco Tribune-Herald que "cada casa em quatro ruas ao redor foi afetada".

Crystal Anthony, que integra a junta do distrito escolar de West, disse que ela e a filha foram "jogadas" pela força da explosão, apesar de estarem a várias quadras da fábrica.

Um recepcionista de um hotel próximo disse que, ao que parece, "um pequeno incêndio começou e depois veio a explosão quando a água entrou em contato com amônia" utilizado na fábrica.

Na próxima sexta-feira completam 20 anos da morte de mais de 80 pessoas em Waco como resultado do cerco das autoridades contra o rancho de uma seita religiosa.

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Chicago - Uma violenta explosão na noite de quarta-feira em uma fábrica de fertilizantes perto de Waco (Texas, sul dos Estados Unidos), cuja onda expansiva atingiu muitas casas, pode ter provocado dezenas de mortos.

A explosão provocou uma bola de fogo de quase 30 metros de largura, que depois virou uma nuvem em forma de cogumelo, segundo testemunhas.

"É como se uma bomba nuclear tivesse explodido", declarou ao canal CNN Tommy Muska, prefeito de West, localidade de 2.500 habitantes, cenário da catástrofe.

Jessica Turner, cientista do Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), disse à AFP que a explosão atingiu 2,1 graus de magnitude.

A explosão acontece em uma fábrica de fertilizantes na quarta-feira às 20H00 (22H00 de Brasília), segundo o porta-voz do corpo de bombeiros, Don Yeager. A origem ainda não foi determinada.

"A explosão provocou o incêndio de estruturas anexas à fábrica", disse Yeager.

A tragédia aconteceu dois dias depois do atentado cometido na linha de chegada da maratona de Boston, que deixou três mortos e mais de 180 feridos.

A imprensa americana divulgou balanços muito diferentes sobre a explosão de West. O canal local KWTX informou de 60 a 70 mortos e citou o diretor do serviço de emergência de West, ao norte de Waco, George Smith.


Questionado sobre este balanço, D. L. Wilson, porta-voz da Segurança Pública do Texas, respondeu que não podia confirmar nem desmentir.

"Há mortos. A quantidade não é definitiva. Pode aumentar rapidamente. As buscas continuam", completou.

"Os bombeiros não podem lutar contra o fogo no momento. Estão na área, mas não podem se aproximar pela fumaça tóxica", explicou.

"Não sabemos a quantidade de mortos", afirmou Patrick Swanton, policial de Waco.

"É uma cena de devastação", acrescentou, antes de afirmar que não foi possível determinar a origem do incêndio e que, no momento, era impossível declarar que foi um acidente ou um ato criminoso.

"A situação evolui permanentemente", disse à AFP Josh Havens, porta-voz do governador do Texas, Rick Perry.

"Apenas quando o incêndio for apagado e nossas equipes conseguirem avaliar a situação na fábrica e nos arredores saberemos mais", completou, sem anunciar um balanço.

Os feridos foram levados para vários hospitais da região.


Segundo a imprensa local, as janelas das casas nos arredores explodiram na onda expansiva.

"Caí no chão. Foi como se tivessem levantado a estrada", relatou à CNN Cheryl Marich, que teve a casa destruída.

Outra testemunha, Bill Bohannan, contou ao jornal Waco Tribune-Herald que "cada casa em quatro ruas ao redor foi afetada".

Crystal Anthony, que integra a junta do distrito escolar de West, disse que ela e a filha foram "jogadas" pela força da explosão, apesar de estarem a várias quadras da fábrica.

Um recepcionista de um hotel próximo disse que, ao que parece, "um pequeno incêndio começou e depois veio a explosão quando a água entrou em contato com amônia" utilizado na fábrica.

Na próxima sexta-feira completam 20 anos da morte de mais de 80 pessoas em Waco como resultado do cerco das autoridades contra o rancho de uma seita religiosa.

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