Mundo

Exército teme ataques em aniversário de rebelião contra Kadafi

A Líbia se prepara para celebrar o primeiro aniversário da rebelião popular contra o coronel Kadafi

O conflito entre insurgentes e leais ao regime terminou definitivamente com a captura e a morte do ex-líder líbio no dia 20 de outubro (Marco Longari/AFP)

O conflito entre insurgentes e leais ao regime terminou definitivamente com a captura e a morte do ex-líder líbio no dia 20 de outubro (Marco Longari/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 10h45.

Trípoli - Os partidários do ex-líder Muammar Kadafi podem lançar ataques no dia 17 de fevereiro por ocasião do primeiro aniversário do início da revolta popular, advertiu nesta quarta-feira o chefe do Estado-Maior da Líbia.

"Devemos ficar atentos. No dia 17 de fevereiro podem ocorrer incidentes envolvendo os partidários de Kadafi", disse o coronel Yussef al Manguch à imprensa, à margem de um encontro com adidos militares de embaixadas estrangeiras em Trípoli.

Ao ser interrogado sobre a probabilidade destes ataques, o chefe militar admitiu que "há temores de que isso aconteça".

A Líbia se prepara para celebrar o primeiro aniversário da rebelião popular contra o coronel Kadafi, iniciada no dia 17 de fevereiro no leste do país, na cidade de Benghazi, para rapidamente se estender a todo o país.

O conflito entre insurgentes e leais ao regime terminou definitivamente com a captura e a morte do ex-líder líbio no dia 20 de outubro, executado depois de combates ferozes nas proximidades de sua cidade natal, Sirte.

Manguch assumiu suas funções de chefe do Estado-Maior no último mês, depois de ser nomeado para esse cargo pelo Conselho Nacional de Transição (CNT).

Nesta quarta-feira, Manguch pediu aos adidos militares estrangeiros que apoiem a Líbia na reconstrução de suas Forças Armadas.

"Esperamos uma colaboração forte com todos vocês para poder construir o novo exército líbio", disse na reunião.

Acompanhe tudo sobre:ExércitoMuammar KadafiPolíticos

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua