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Exército israelense inicia maior corte de efetivo desde 1973

O exército iniciou o maior corte de efetivo desde a Guerra do Yom Kippur, em um esforço para cumprir novas limitações de orçamento

Soldado israelense: novo plano de cortes representa uma redução significativa de soldados até 2018 (Ronen Zvulun/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 12h01.

Jerusalém - O exército de Israel iniciou o maior corte de efetivo desde a Guerra do Yom Kippur, em 1973, em um esforço para cumprir as novas limitações de orçamento adotadas pelo governo, que afetarão tanto as forças da reserva como as regulares.

O novo plano de cortes, que começou há alguns meses, representa uma redução significativa de soldados até 2018, informou nesta segunda-feira o jornal "Yedioth Ahronoth".

Como primeira medida, muitos reservistas receberam neste ano a carta de completa isenção de serviço, antes de chegarem à idade teto estipulada, em torno dos 40 anos, acrescentou a fonte.

Mas o corte se sentirá também nas forças regulares, já que os jovens israelenses alistados a partir de agosto servirão quatro meses a menos, 32 ao invés de 36.

Apenas os soldados de determinadas unidades de combate permanecerão no exército 36 meses, e mesmo assim sob uma rígida política de avaliação sobre se são realmente necessários.

As novas medidas, que coincidem com a escolha de um novo comandante-em-chefe das Forças Armadas, incluem a redução de 4.500 postos entre suboficiais e oficiais de carreira.

Aproximadamente 1.800 oficiais já foram afastados neste último ano, sobretudo de posições logísticas, e apenas as unidades mais avançadas -como guerra cibernética, defesa lateral antifoguetes e de submarinos- manterão suas cotas atuais.

A redução de forças está relacionada com os cortes econômicos adotados pelo governo israelense, que nesta semana inicia o processo de aprovação pelo parlamento de seu orçamento geral para 2015.

Os cortes afetarão as Forças Armadas e a aquisição de equipamentos e armamento, coordenados pelo Ministério da Defesa, com a única exceção de sistemas avançados como a Cúpula de Ferro, destinado a proteger a população civil de foguetes inimigos.

Em 2015, o exército israelense terá um orçamento maior que em 2014, mas as verbas extras servirão para repor arsenais gastos na guerra de Gaza.

A reorganização significará um maior envelhecimento dos oficiais, que agora terão que permanecer mais tempo no exército. Se antes um comandante de batalhão em Israel costumava ter em média 30 anos, agora alcançará este posto aos 37, enquanto os comandantes de brigada chegarão ao cargo por volta dos 45.

São Paulo - Qual é o exército mais poderoso e bem preparado do mundo? É isso o que tenta responder o Global Firepower Index, uma database  - atualizada continuamente - que reúne dados de 106 países. Levando em conta 50 critérios, a pesquisa mais recente do site montou um ranking dos exércitos mais fortes. Entre os critérios: orçamento, contingente e tamanho do arsenal. Veja a seguir os 15 mais poderosos do mundo:
  • 2. 1. Estados Unidos

    2 /17(Luke Sharrett/Getty Images)

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    OrçamentoUS$ 612,5 bi
    Contingente1.430.000
    Tanques8.325
    Aeronaves13.683
    Submarinos72
    Ogivas nucleares7.506
    Porta-aviões10
    Líder mundial em: orçamento, aeronaves, porta-aviões
  • 3. 2. Rússia

    3 /17(Tatayana Makeyeva/Getty Images)

  • OrçamentoUS$ 76,6 bi
    Contingente766.000
    Tanques15.000
    Aeronaves3.082
    Submarinos63
    Ogivas nucleares8.484
    Porta-aviões1
    Líder mundial em: tanques, ogivas nucleares
  • 4. 3. China

    4 /17(ChinaFotoPress/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 126 bi
    Contingente2.285.000
    Tanques9.150
    Aeronaves2.788
    Submarinos69
    Ogivas nucleares250
    Porta-aviões1
    Líder mundial em: contingente
  • 5. 4. Índia

    5 /17(Biju Boro/AFP)

    OrçamentoUS$ 46 bi
    Contingente1.325.000
    Tanques3.569
    Aeronaves1.785
    Submarinos17
    Ogivas nucleares80-100
    Porta-aviões2
  • 6. 5. Reino Unido

    6 /17(Getty Images)

    OrçamentoUS$ 53,6 bi
    Contingente205.330
    Tanques407
    Aeronaves908
    Submarinos11
    Ogivas nucleares225
    Porta-aviões1
  • 7. 6. França

    7 /17(AFP/ Issouf Sanogo)

    OrçamentoUS$ 43 bi
    Contingente228.802
    Tanques423
    Aeronaves1.203
    Submarinos10
    Ogivas nucleares300
    Porta-aviões1
  • 8. 7. Alemanha

    8 /17(Tobias Schwarz/Reuters)

    OrçamentoUS$ 45 bi
    Contingente183.000
    Tanques408
    Aeronaves710
    Submarinos10
    Ogivas nucleares300
    Porta-aviões1
  • 9. 8. Turquia

    9 /17(Burak Kara/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 18,2 bi
    Contingente410.500
    Tanques3.657
    Aeronaves989
    Submarinos14
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões0
  • 10. 9. Coreia do Sul

    10 /17(Chung Sung-Jun/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 33,7 bi
    Contingente640.000
    Tanques2.346
    Aeronaves1.393
    Submarinos14
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões0
  • 11. 10. Japão

    11 /17(Koichi Kamoshida/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 49,1 bi
    Contingente247.746
    Tanques767
    Aeronaves1.595
    Submarinos16
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões1
  • 12. 11. Israel

    12 /17(Matan Hakimi/IDF via Getty Images)

    OrçamentoUS$ 15 bi
    Contingente176.500
    Tanques3.870
    Aeronaves680
    Submarinos14
    Ogivas nucleares80-200
    Porta-aviões0
  • 13. 12. Itália

    13 /17(Getty Images)

    OrçamentoUS$ 34 bi
    Contingente320.000
    Tanques600
    Aeronaves795
    Submarinos6
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões2
  • 14. 13. Egito

    14 /17(John Moore/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 4,4 bi
    Contingente468.500
    Tanques4.767
    Aeronaves1.100
    Submarinos4
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões0
  • 15. 14. Brasil

    15 /17(Divulgação/Exército Brasileiro)

    OrçamentoUS$ 33,1 bi
    Contingente328.000
    Tanques489
    Aeronaves748
    Submarinos5
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões1
  • 16. 15. Paquistão

    16 /17(AFP)

    OrçamentoUS$ 7 bi
    Contingente617.000
    Tanques3.124
    Aeronaves847
    Submarinos8
    Ogivas nucleares90-110
    Porta-aviões0
  • 17. Agora conheça os estados mais frágeis

    17 /17(Reuters/Emmanuel Braun)

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