Exército isola Parlamento libanês após protestos
Cerca de cem manifestantes, irritados com o adiamento da eleição geral de junho, entraram em confronto com a polícia na noite quinta
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 10h08.
Beirute - O Exército libanês isolou na sexta-feira o Parlamento do país com arame farpado e ameaçou com medidas firmes contra a violência na sexta-feira, após uma noite de distúrbios provocados pela guerra civil na vizinha síria e pela paralisia política interna.
Cerca de cem manifestantes, irritados com o adiamento da eleição geral de junho, entraram em confronto com a polícia na noite de quinta-feira perto do Parlamento. Vinte manifestantes acamparam durante a noite no lado de fora do isolamento, prometendo manter o protesto.
Enquanto uma manifestação predominantemente pacífica acontecia no centro de Beirute, manifestantes bloqueavam ruas com pneus em chamas em outros pontos da capital e em cidades do vale do Bekaa, no leste libanês.
Eles diziam agir em solidariedade aos moradores da cidade sunita de Arsal, no Bekaa, que estariam sendo mantidos confinados pelas forças de segurança que investigam um atentado contra quatro xiitas no domingo.
A violência sectária se intensificou na região do Bekaa por causa do conflito na Síria, onde a milícia xiita libanesa Hezbollah e pistoleiros sunitas do Líbano se envolveram em lados opostos no conflito que já dura 27 meses.
Foguetes vindos de supostas posições rebeldes na Síria têm atingido localidades xiitas do Líbano desde que o Hezbollah interveio de forma decisiva para ajudar as forças do presidente sírio, Bashar al Assad, a reconquistarem o controle da localidade fronteiriça de Qusair, no começo do mês.
O combate na Síria já levou mais de 500 mil sírios a se refugiarem no Líbano, piorando o impasse político que levou ao adiamento das eleições libanesas para 2014 e atrapalhou os esforços para a formação de um novo governo. O ex-premiê Fouad Siniora, sunita, alertou nesta semana para o potencial de um colapso do Estado.
O presidente Michel Suleiman fez um apelo ao Hezbollah para que retirem seus combatentes da Síria, sob o risco de causar maior instabilidade no Líbano, que sofreu uma guerra civil sectária entre 1975 e 90.
Beirute - O Exército libanês isolou na sexta-feira o Parlamento do país com arame farpado e ameaçou com medidas firmes contra a violência na sexta-feira, após uma noite de distúrbios provocados pela guerra civil na vizinha síria e pela paralisia política interna.
Cerca de cem manifestantes, irritados com o adiamento da eleição geral de junho, entraram em confronto com a polícia na noite de quinta-feira perto do Parlamento. Vinte manifestantes acamparam durante a noite no lado de fora do isolamento, prometendo manter o protesto.
Enquanto uma manifestação predominantemente pacífica acontecia no centro de Beirute, manifestantes bloqueavam ruas com pneus em chamas em outros pontos da capital e em cidades do vale do Bekaa, no leste libanês.
Eles diziam agir em solidariedade aos moradores da cidade sunita de Arsal, no Bekaa, que estariam sendo mantidos confinados pelas forças de segurança que investigam um atentado contra quatro xiitas no domingo.
A violência sectária se intensificou na região do Bekaa por causa do conflito na Síria, onde a milícia xiita libanesa Hezbollah e pistoleiros sunitas do Líbano se envolveram em lados opostos no conflito que já dura 27 meses.
Foguetes vindos de supostas posições rebeldes na Síria têm atingido localidades xiitas do Líbano desde que o Hezbollah interveio de forma decisiva para ajudar as forças do presidente sírio, Bashar al Assad, a reconquistarem o controle da localidade fronteiriça de Qusair, no começo do mês.
O combate na Síria já levou mais de 500 mil sírios a se refugiarem no Líbano, piorando o impasse político que levou ao adiamento das eleições libanesas para 2014 e atrapalhou os esforços para a formação de um novo governo. O ex-premiê Fouad Siniora, sunita, alertou nesta semana para o potencial de um colapso do Estado.
O presidente Michel Suleiman fez um apelo ao Hezbollah para que retirem seus combatentes da Síria, sob o risco de causar maior instabilidade no Líbano, que sofreu uma guerra civil sectária entre 1975 e 90.