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Exército egípcio critica resultados eleitorais não oficiais

Mohamed Mursi, candidato da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro, já se declararam os vencedores da eleição, antes do anúncio oficial

A declaração do Exército foi divulgada depois que a Irmandade Muçulmana ameaçou o poder militar com "um enfrentamento com o povo" (Patrick Baz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 13h20.

Cairo - O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) do Egito criticou nesta sexta-feira o anúncio de resultados não oficiais das eleições presidenciais no país, e adiantou em um comunicado que atuará com firmeza contra qualquer ataque ao interesse público.

De acordo com o comunicado, a divulgação de resultados extraoficiais causou tensão nas ruas, em um ambiente no qual Mohamed Mursi, candidato da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro, já se declararam os vencedores da eleição, antes do anúncio oficial dos resultados.

As Forças Armadas "agirão com a maior firmeza diante de qualquer tentativa de atentar contra os interesses públicos ou privados", afirmou o Conselho Supremo em uma mensagem que foi lida nas redes de televisão.

O CSFA reiterou seu respeito pelo direito de se manifestar publicamente e sem colocar em risco os interesses alheios, mas convocou "todas as partes a evitar qualquer ação que coloque em perigo a segurança do país".

A nota do CSFA foi divulgada depois que milhares de manifestantes começaram a se reunir na praça Tahrir, no Cairo, diante de uma convocação da Irmandade Muçulmana, que ameaçou o poder militar com "um enfrentamento com o povo" se seu candidato não fosse reconhecido como vencedor das eleições.

O CSFA exerce o poder desde a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.

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Cairo - O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) do Egito criticou nesta sexta-feira o anúncio de resultados não oficiais das eleições presidenciais no país, e adiantou em um comunicado que atuará com firmeza contra qualquer ataque ao interesse público.

De acordo com o comunicado, a divulgação de resultados extraoficiais causou tensão nas ruas, em um ambiente no qual Mohamed Mursi, candidato da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro, já se declararam os vencedores da eleição, antes do anúncio oficial dos resultados.

As Forças Armadas "agirão com a maior firmeza diante de qualquer tentativa de atentar contra os interesses públicos ou privados", afirmou o Conselho Supremo em uma mensagem que foi lida nas redes de televisão.

O CSFA reiterou seu respeito pelo direito de se manifestar publicamente e sem colocar em risco os interesses alheios, mas convocou "todas as partes a evitar qualquer ação que coloque em perigo a segurança do país".

A nota do CSFA foi divulgada depois que milhares de manifestantes começaram a se reunir na praça Tahrir, no Cairo, diante de uma convocação da Irmandade Muçulmana, que ameaçou o poder militar com "um enfrentamento com o povo" se seu candidato não fosse reconhecido como vencedor das eleições.

O CSFA exerce o poder desde a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.

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