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Zelaya diz que "Chávez está no coração do povo"

"Sua imagem e seu nome vão perdurar por todos os séculos em que tivermos que lutar pela liberdade", afirmou o ex-presidente de Honduras

Após o golpe de Estado em Honduras, Chávez foi um dos primeiros governantes latino-americanos a condená-lo e expressar seu apoio a Zelaya (Win McNamee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 20h41.

Tegucigalpa - O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya disse nesta terça-feira à agência Efe, após saber da morte do governante da Venezuela, Hugo Chávez , que ele "está no coração do povo" e lamentou o seu falecimento "que deixa a América Latina de luto".

"O comandante Chávez é um herdeiro de mil batalhas, aqui em nossa sociedade latino-americana deixou uma marca profunda nas pessoas. Hoje Hugo Chávez passa para o lugar dos homens que nunca morrem, por que está no coração do povo latino-americano" e que "há uma profunda dor na América Latina", afirmou Zelaya.

"Sua imagem e seu nome vão perdurar por todos os séculos em que tivermos que lutar pela liberdade", disse o ex-governante hondurenho, que foi derrubado do dia 28 de junho de 2009, dez meses depois de anunciar a adesão de Honduras à Aliança Bolivariana para os Povos das Américas (Alba), da qual Chávez foi o principal promotor.

Após o golpe de Estado em Honduras, Chávez foi um dos primeiros governantes latino-americanos a condená-lo e expressar seu apoio a Zelaya e empreendeu uma campanha para que retornasse ao poder, o que não foi possível.

Zelaya retornou a seu país em 2011, graças a um acordo promovido por Chávez e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, com seu colega hondurenho, Porfirio Lobo, após um exílio forçado na República Dominicana.

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"O comandante Chávez é um herdeiro de mil batalhas, aqui em nossa sociedade latino-americana deixou uma marca profunda nas pessoas. Hoje Hugo Chávez passa para o lugar dos homens que nunca morrem, por que está no coração do povo latino-americano" e que "há uma profunda dor na América Latina", afirmou Zelaya.

"Sua imagem e seu nome vão perdurar por todos os séculos em que tivermos que lutar pela liberdade", disse o ex-governante hondurenho, que foi derrubado do dia 28 de junho de 2009, dez meses depois de anunciar a adesão de Honduras à Aliança Bolivariana para os Povos das Américas (Alba), da qual Chávez foi o principal promotor.

Após o golpe de Estado em Honduras, Chávez foi um dos primeiros governantes latino-americanos a condená-lo e expressar seu apoio a Zelaya e empreendeu uma campanha para que retornasse ao poder, o que não foi possível.

Zelaya retornou a seu país em 2011, graças a um acordo promovido por Chávez e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, com seu colega hondurenho, Porfirio Lobo, após um exílio forçado na República Dominicana.

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