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Ex-ministra da Economia da Argentina pega 4 anos de prisão

Felisa Miceli foi condenada pelo caso do dinheiro achado no banheiro de seu escritório no Palácio da Fazenda, em 2007

A ex-ministra da Economia argentina, Felisa Miceli: após conhecer a sentença, Miceli reiterou sua inocência e antecipou que vai apelar contra a condenação (Brendan Smialowski)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 15h50.

Buenos Aires - A Justiça da Argentina condenou nesta quinta-feira Felisa Miceli, ex-ministra da Economia do país, a quatro anos de prisão e oito anos de inabilitação para cargos públicos no caso pelo dinheiro achado no banheiro de seu escritório no Palácio da Fazenda, em 2007.

Após conhecer a sentença, Miceli reiterou sua inocência e antecipou que vai apelar contra a condenação pelos crimes de encobrimento agravado e subtração de documento público.

Os fundamentos do veredicto, que a ex-ministra já antecipou que apelará, serão divulgados no próximo dia 6 de fevereiro.

Uma bolsa com US$ 31 mil e 100 mil pesos foi achada no banheiro do gabinete de Miceli. Em depoimento, a ex-ministra dissera que um irmão lhe emprestou o dinheiro para comprar uma casa, mas não conseguiu provar a transação imobiliária. Além disso, a ata em que o descobrimento foi registrado sumiu.

A ex-ministra, de 60 anos, foi nomeada ao Ministério da Economia em novembro de 2005 pelo então presidente Néstor Kirchner (2003-2007) e se transformou assim na primeira mulher na história argentina a ocupar essa pasta, à qual renunciou no dia 16 de julho de 2007, em meio ao escândalo pela bolsa encontrada em seu escritório.

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Após conhecer a sentença, Miceli reiterou sua inocência e antecipou que vai apelar contra a condenação pelos crimes de encobrimento agravado e subtração de documento público.

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Uma bolsa com US$ 31 mil e 100 mil pesos foi achada no banheiro do gabinete de Miceli. Em depoimento, a ex-ministra dissera que um irmão lhe emprestou o dinheiro para comprar uma casa, mas não conseguiu provar a transação imobiliária. Além disso, a ata em que o descobrimento foi registrado sumiu.

A ex-ministra, de 60 anos, foi nomeada ao Ministério da Economia em novembro de 2005 pelo então presidente Néstor Kirchner (2003-2007) e se transformou assim na primeira mulher na história argentina a ocupar essa pasta, à qual renunciou no dia 16 de julho de 2007, em meio ao escândalo pela bolsa encontrada em seu escritório.

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