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Ex-executivo da Traffic negocia acordo de confissão

Executivo indiciado juntamente com 13 outras pessoas num caso de corrupção que abalou o mundo do futebol está discutindo um acordo judicial com os promotores

Logo da FIFA, em Zurique: processos judiciais no caso de corrupção estão aumentando (FABRICE COFFRINI/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 22h40.

Nova York/Zurique - Um executivo de marketing esportivo que foi indiciado juntamente com 13 outras pessoas num caso de corrupção nos Estados Unidos que abalou o mundo do futebol está discutindo um acordo judicial com os promotores, de acordo com um documento do tribunal divulgado nesta quinta-feira.

Aaron Davidson, que era o chefe da unidade norte-americana do Grupo Traffic em Miami, está "ativamente engajado em negociações para um acordo de confissão" desde a sua prisão em maio, disseram os promotores numa carta apresentada a um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York.

A carta foi arquivada antes de uma audiência para Davidson no tribunal, agendada para sexta-feira. Seu advogado não quis comentar.

Os processos judiciais no caso de corrupção estão aumentando, enquanto autoridades suíças extraditaram para os EUA nesta quinta-feira um acusado que estava entre os sete dirigentes da Fifa presos em Zurique.

A Fifa, entidade que controla o futebol mundial, contratou uma empresa de comunicação e consultoria de crise sediada em Nova York, a Teneo, para ajudar a lidar com as investigações e tentar restaurar a sua imagem manchada.

Em maio, Davidson se declarou inocente das acusações de que garantiu contratos de marketing esportivo no valor de mais de 35 milhões de dólares para a Traffic com pagamentos de suborno. Ele pagou fiança de 5 milhões de dólares e está em prisão domiciliar.

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Aaron Davidson, que era o chefe da unidade norte-americana do Grupo Traffic em Miami, está "ativamente engajado em negociações para um acordo de confissão" desde a sua prisão em maio, disseram os promotores numa carta apresentada a um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York.

A carta foi arquivada antes de uma audiência para Davidson no tribunal, agendada para sexta-feira. Seu advogado não quis comentar.

Os processos judiciais no caso de corrupção estão aumentando, enquanto autoridades suíças extraditaram para os EUA nesta quinta-feira um acusado que estava entre os sete dirigentes da Fifa presos em Zurique.

A Fifa, entidade que controla o futebol mundial, contratou uma empresa de comunicação e consultoria de crise sediada em Nova York, a Teneo, para ajudar a lidar com as investigações e tentar restaurar a sua imagem manchada.

Em maio, Davidson se declarou inocente das acusações de que garantiu contratos de marketing esportivo no valor de mais de 35 milhões de dólares para a Traffic com pagamentos de suborno. Ele pagou fiança de 5 milhões de dólares e está em prisão domiciliar.

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