Ex-ditador da Guatemala será julgado por genocídio
Ríos Montt, de 89 anos, enfrenta acusações pela matança de 1.771 indígenas maias ixiles do norte da Guatemala durante seu regime
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2015 às 15h01.
O ex-ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt enfrentará um novo julgamento por genocídio de indígenas entre 1982 e 1983, em um processo que será realizado a portas fechadas, uma vez que o réu sofre de demência vascular, informou a justiça.
O juiz Jaime González, encarregado do caso, indicou que "ao ficar comprovada a incapacidade do acusado em comparecer em julgamento oral e público", foi determinado que as audiências sejam realizadas a portas fechadas e sem a presença de jornalistas.
Ríos Montt, de 89 anos, enfrenta acusações pela matança de 1.771 indígenas maias ixiles do norte da Guatemala durante seu regime, entre 1982 e 1983, considerado o mais sangrento da guerra civil (1960-1996).
Caso seja condenado, o ex-ditador terá de cumprir medidas de segurança adequadas a sua deteriorada condição de saúde.
O ex-ditador deve comparecer ante a justiça depois que a Corte de Constitucionalidade, a máxima instância legal do país, anulou sua sentença de 80 anos de prisão por genocídio ditada em 10 de maio de 2013 alegando erros processuais. Um novo julgamento foi ordenado.
A defesa de Montt pediu o fim da perseguição penal contra seu cliente e anunciou que impugnarão o que for decidido pelo tribunal.
O ex-ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt enfrentará um novo julgamento por genocídio de indígenas entre 1982 e 1983, em um processo que será realizado a portas fechadas, uma vez que o réu sofre de demência vascular, informou a justiça.
O juiz Jaime González, encarregado do caso, indicou que "ao ficar comprovada a incapacidade do acusado em comparecer em julgamento oral e público", foi determinado que as audiências sejam realizadas a portas fechadas e sem a presença de jornalistas.
Ríos Montt, de 89 anos, enfrenta acusações pela matança de 1.771 indígenas maias ixiles do norte da Guatemala durante seu regime, entre 1982 e 1983, considerado o mais sangrento da guerra civil (1960-1996).
Caso seja condenado, o ex-ditador terá de cumprir medidas de segurança adequadas a sua deteriorada condição de saúde.
O ex-ditador deve comparecer ante a justiça depois que a Corte de Constitucionalidade, a máxima instância legal do país, anulou sua sentença de 80 anos de prisão por genocídio ditada em 10 de maio de 2013 alegando erros processuais. Um novo julgamento foi ordenado.
A defesa de Montt pediu o fim da perseguição penal contra seu cliente e anunciou que impugnarão o que for decidido pelo tribunal.