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Ex-dirigente da Fifa aceita extradição para os EUA

Conforme à lei de cooperação penal internacional, a polícia americana dispõe agora de 10 dias para buscar o réu na Suíça e levá-lo aos Estados Unidos

Na primeira audiência diante da polícia de Zurique, depois de ser preso em 27 de maio, o responsável em questão tinha se oposto à extradição (FABRICE COFFRINI/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 16h02.

Um dos sete dirigentes da Fifa detidos na Suíça a pedido das autoridades americanas no fim de maio aceitou a extradição para os Estados Unidos, informou o governo suíço, que aguarda a polícia americana para buscar o réu.

O dirigente detido, que "pediu para que seu nome não fosse revelado de imediato", anunciou na quinta-feira às autoridades suíças que aceitava ser extradito para os Estados Unidos, explicou o Escritório Federal Suíço (OFJ na sigla em francês), nesta sexta-feira.

Conforme à lei de cooperação penal internacional, a polícia americana dispõe agora de 10 dias para buscar o réu na Suíça e levá-lo aos Estados Unidos.

"A promotoria do distrito leste de Nova York suspeita sobre a pessoa que concordou ontem em ser extraditado que ele aceitou e guardou subornos de milhões de dólares de empresas comerciais esportivas, como negociação por direitos de comercialização", afirma um comunicado do OFJ.

"Isso teria afetado as eliminatórias para a Copa do Mundo, campeonatos regionais, além de campeonatos continentais na América do Norte e na América do Sul. Essas práticas prejudicaram financeiramente duas confederações continentais da Fifa e diferentes associações nacionais", continuou.

Na primeira audiência diante da polícia de Zurique, depois de ser preso em 27 de maio, o responsável em questão tinha se oposto à extradição.

Mais de 100 milhões de dólares

O OFJ havia pedido aos Estados Unidos que mandasse um pedido formal de extradição, o que foi entregue em 1 de julho. O réu foi interrogado na quinta-feira e consentiu à extradição.

Interrogado pela AFP, um porta-voz da OFJ, Folco Galli, não soube informar se os outros seis detidos foram ouvidos na audiência.

Os sete dirigentes foram presos na véspera do Congresso da Fifa em Zurique a pedido das autoridades americanas.

Os pedidos se baseiam nos mandatos de prisão emitidos em 20 de maio pela promotoria do distrito Leste de Nova York, que suspeita que essas pessoas tenham aceitado propinas superiores a 100 milhões de dólares.

Joseph Blatter, presidente demissionário da Fifa, se defendeu nesta sexta-feira do escândalo de corrupção que abala a entidade ao afirmar que não é responsável pelo comportamento dos membros do Comitê Executivo da Federação Internacional de Futebol.

"Nas últimas semanas, o descontentamento geral contra a Fifa se dirigiu principalmente contra mim. Não tenho nenhum problema com isto, sou capaz de me defender", afirma Blatter em um artigo publicado na revista da Fifa, da qual a AFP obteve uma cópia antes da publicação.

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Um dos sete dirigentes da Fifa detidos na Suíça a pedido das autoridades americanas no fim de maio aceitou a extradição para os Estados Unidos, informou o governo suíço, que aguarda a polícia americana para buscar o réu.

O dirigente detido, que "pediu para que seu nome não fosse revelado de imediato", anunciou na quinta-feira às autoridades suíças que aceitava ser extradito para os Estados Unidos, explicou o Escritório Federal Suíço (OFJ na sigla em francês), nesta sexta-feira.

Conforme à lei de cooperação penal internacional, a polícia americana dispõe agora de 10 dias para buscar o réu na Suíça e levá-lo aos Estados Unidos.

"A promotoria do distrito leste de Nova York suspeita sobre a pessoa que concordou ontem em ser extraditado que ele aceitou e guardou subornos de milhões de dólares de empresas comerciais esportivas, como negociação por direitos de comercialização", afirma um comunicado do OFJ.

"Isso teria afetado as eliminatórias para a Copa do Mundo, campeonatos regionais, além de campeonatos continentais na América do Norte e na América do Sul. Essas práticas prejudicaram financeiramente duas confederações continentais da Fifa e diferentes associações nacionais", continuou.

Na primeira audiência diante da polícia de Zurique, depois de ser preso em 27 de maio, o responsável em questão tinha se oposto à extradição.

Mais de 100 milhões de dólares

O OFJ havia pedido aos Estados Unidos que mandasse um pedido formal de extradição, o que foi entregue em 1 de julho. O réu foi interrogado na quinta-feira e consentiu à extradição.

Interrogado pela AFP, um porta-voz da OFJ, Folco Galli, não soube informar se os outros seis detidos foram ouvidos na audiência.

Os sete dirigentes foram presos na véspera do Congresso da Fifa em Zurique a pedido das autoridades americanas.

Os pedidos se baseiam nos mandatos de prisão emitidos em 20 de maio pela promotoria do distrito Leste de Nova York, que suspeita que essas pessoas tenham aceitado propinas superiores a 100 milhões de dólares.

Joseph Blatter, presidente demissionário da Fifa, se defendeu nesta sexta-feira do escândalo de corrupção que abala a entidade ao afirmar que não é responsável pelo comportamento dos membros do Comitê Executivo da Federação Internacional de Futebol.

"Nas últimas semanas, o descontentamento geral contra a Fifa se dirigiu principalmente contra mim. Não tenho nenhum problema com isto, sou capaz de me defender", afirma Blatter em um artigo publicado na revista da Fifa, da qual a AFP obteve uma cópia antes da publicação.

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