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Ex-chefe da CIA condenado a dois anos de prisão

O ex-agente se declarou culpado de ter portado documentos secretos sem autorização e arquivado-os no computador de sua amante

David Petraeus: o ex-diretor da CIA e herói dos EUA confessou e evitou um julgamento embaraçoso, colocando um ponto final ao escândalo de 2012 (AFP/ John W. Adkisson)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 17h57.

Washington - O ex-diretor da CIA (Agência Central de Inteligência) David Petraeus foi condenado nesta quinta-feira a dois anos de prisão com sursis e 100.000 dólares de multa no caso do vazamento de documentos confidenciais entregues a sua amante, anunciou o Departamento de Justiça americano.

Ele se declarou culpado diante do tribunal da Carolina do Norte (leste dos Estados Unidos) por "retirada e posse não autorizada de documentos confidenciais" e por "mentir ao FBI e à CIA sobre a posse e manipulação de informações", declarou a procuradora Jill Westmoreland Rose, em um comunicado.

O ex-diretor da CIA e herói dos Estados Unidos evitou assim um julgamento potencialmente embaraçoso e colocou um ponto final ao escândalo que abalou a inteligência americana em 2012.

Se não se declarasse culpado, o militar poderia ser condenado a seis anos de prisão - cinco deles sob sursis - pela principal acusação. Segundo os critérios de recomendação do governo, haveria a possibilidade de acumular outros dois anos por obstrução da Justiça e abuso de função.

O FBI havia recomendado o julgamento contra o ex-diretor da CIA depois da descoberta de documentos sigilosos no computador de sua amante, Paula Broadwell, a biógrafa do general quatro estrelas da reserva.

Desde o início, Petraeus afirmava que os documentos encontrados no computador de Broadwell não colocavam a segurança nacional em risco.

Em novembro de 2012, Petraeus deixou a direção da CIA depois de admitir a relação extraconjugal com Paula Broadwell desde 2011.

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Ele se declarou culpado diante do tribunal da Carolina do Norte (leste dos Estados Unidos) por "retirada e posse não autorizada de documentos confidenciais" e por "mentir ao FBI e à CIA sobre a posse e manipulação de informações", declarou a procuradora Jill Westmoreland Rose, em um comunicado.

O ex-diretor da CIA e herói dos Estados Unidos evitou assim um julgamento potencialmente embaraçoso e colocou um ponto final ao escândalo que abalou a inteligência americana em 2012.

Se não se declarasse culpado, o militar poderia ser condenado a seis anos de prisão - cinco deles sob sursis - pela principal acusação. Segundo os critérios de recomendação do governo, haveria a possibilidade de acumular outros dois anos por obstrução da Justiça e abuso de função.

O FBI havia recomendado o julgamento contra o ex-diretor da CIA depois da descoberta de documentos sigilosos no computador de sua amante, Paula Broadwell, a biógrafa do general quatro estrelas da reserva.

Desde o início, Petraeus afirmava que os documentos encontrados no computador de Broadwell não colocavam a segurança nacional em risco.

Em novembro de 2012, Petraeus deixou a direção da CIA depois de admitir a relação extraconjugal com Paula Broadwell desde 2011.

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