Europa relançada; Obama americano…
Europa relançada Líderes da União Europeia se reuniram nesta sexta-feira na cidade de Bratislava, na Eslováquia, para discutir os desafios do bloco no primeiro encontro sem o Reino Unido. Em meio à crise dos refugiados, atentados terroristas e dificuldade para mostrar unidade, a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que a União Europeia está numa “situação […]
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2016 às 19h02.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
Europa relançada
Líderes da União Europeia se reuniram nesta sexta-feira na cidade de Bratislava, na Eslováquia, para discutir os desafios do bloco no primeiro encontro sem o Reino Unido. Em meio à crise dos refugiados, atentados terroristas e dificuldade para mostrar unidade, a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que a União Europeia está numa “situação crítica” e que a Europa precisa de “soluções”. Para o presidente francês François Hollande, ou a UE “se move na direção da desintegração, ou trabalhamos juntos para injetar novas energias e relançar o projeto europeu”. A reunião de Bratislava foi a primeira de uma série de encontros que devem ocorrer até março de 2017, quando os membros se reúnem em Roma para celebrar o aniversário de 60 anos da União Europeia.
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Obama é americano
Após anos questionando a nacionalidade e a religião de Barack Obama — mesmo depois de o presidente americano divulgar sua certidão de nascimento mostrando que nasceu no Havaí —, o presidenciável republicano, Donald Trump, pôs fim à polêmica nesta sexta-feira. “O presidente Barack Obama nasceu nos Estados Unidos. Ponto”, declarou o magnata, que recebeu críticas por seu constante envolvimento no chamado Birther Movement. A participação de Trump no caso pegou mal até entre os republicanos, com os questionamentos sendo chamados de “racistas” pelo ex-secretário de Estado do governo de George W. Bush, Colin L. Powell.
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Libertários fora do debate
O candidato do Partido Libertário, Gary Johnson — considerado a terceira via ao bipartidarismo democrata-republicano —, não participará do próximo debate presidencial. A comissão que cuida dos debates nos Estados Unidos estabelece uma regra que obriga que os participantes tenham pelo menos 15% das intenções de voto nas pesquisas, e Johnson tem uma média de apenas 8,4%. Assim, o debate do próximo dia 26 contará apenas com a participação do republicano Donald Trump e da democrata Hillary Clinton, ainda que um levantamento da Morning Consult, divulgado no início do mês, tenha mostrado que 52% dos eleitores americanos deseja que um terceiro candidato participe das discussões.
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Colombianos contra as Farc
Vem caindo o apoio dos colombianos ao acordo de paz firmado entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Uma pesquisa do instituto Datexco divulgada nesta sexta-feira mostrou que, se o referendo fosse hoje, 55,3% da população votaria “sim” para oficializar o acordo, enquanto 38,3% votaria “não” — 6,4% ainda não se decidiram. São mais de 10 pontos percentuais a menos do que os 64,8% que o “sim” detinha na última pesquisa, há uma semana. Os opositores ao processo de paz argumentam que o tratado oferece muitas concessões e anistias aos crimes cometidos pelas Farc. De qualquer forma, segundo as regras do plebiscito, é preciso que apenas 13% do eleitorado — 4,5 milhões de colombianos — seja favorável ao acordo para que ele seja ratificado.
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J&J na medicina
A fabricante de farmacêuticos e produtos de higiene Johnson & Johnson pagará 4,33 bilhões de dólares para adquirir o setor de equipamentos ópticos da Abbott Laboratories, empresa americana de saúde. A unidade comprada pela J&J fabrica lentes de contato e equipamentos usados em cirurgias para corrigir problemas na visão — e faturou 1,13 bilhão de dólares em vendas em 2015. A incorporação entre as partes deve ser concluída no primeiro trimestre de 2017. Com o negócio, a Johnson & Johnson espera fortalecer seu braço de dispositivos médicos, que representou 36% do faturamento total da empresa no último ano.
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iPhone chega às lojas
Longas filas marcaram o primeiro dia de vendas do iPhone 7, recém-lançado smartphone da empresa de tecnologia Apple. As filas são típicas dos dias de lançamento de novas versões do iPhone, mas dessa vez o baixo estoque do produto fez com que muitos consumidores voltassem para casa sem conseguir concluir a compra. Os preços variam no mundo: nos Estados Unidos, por exemplo, o aparelho custa 640 dólares, mas é bem mais caro na França, onde sai por 769 euros. Com o sucesso do lançamento do produto — que tem duas opções de tamanho, câmera melhorada e fone de ouvido sem fio —, as ações da Apple atingiram alta de 11% nesta semana, o melhor resultado em dois anos. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil.