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EUA vão debater envio de armas a rebeldes sírios, diz fonte

Segundo autoridade, questão sobre a possibilidade de armar os rebeldes está na agenda de reuniões da Casa Branca no início desta semana

Fogo visto junto à passagem de fronteira Quneitra, em foto tirada a partir das colinas de Golã, próximo à linha de cessar-fogo entre Israel e Síria (Ammar Awad/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 11h32.

Washington - Os Estados Unidos poderiam tomar uma decisão ainda nesta semana sobre a possibilidade de armar rebeldes sírios, disse uma autoridade dos EUA nesta segunda-feira.

O funcionário, que falou sob condição de anonimato, disse que a questão sobre a possibilidade de armar os rebeldes está na agenda de reuniões da Casa Branca no início desta semana.

A possível decisão dos Estados Unidos de armar os rebeldes que lutam contra as forças do governo de Bashar al-Assad foi primeiro relatada pela Associated Press, na noite de domingo.

Separadamente, uma fonte do governo Obama disse que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, adiou uma viagem planejada ao Oriente Médio para participar das reuniões em Washington.

A atenção renovada ao assunto surge após dois anos de levante contra al-Assad, que provocou uma guerra civil e causou a morte de pelo menos 80 mil pessoas até o momento.

Assad, cuja minoria alauíta é uma ramificação do islamismo xiita e cuja família governa a Síria há mais de quatro décadas, é apoiado pelo Irã e pelo Hezbollah no Líbano.

Existem crescentes preocupações de que Assad possa estar ganhando vantagem no conflito, com forças leais ao governo recentemente capturando a cidade chave de Qusair.

Os Estados Unidos e outros governos também estão avaliando evidências de que as forças de Assad usaram armas químicas, algo que o presidente dos EUA, Barack Obama, disse ser o cruzamento de uma "linha vermelha".

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Washington - Os Estados Unidos poderiam tomar uma decisão ainda nesta semana sobre a possibilidade de armar rebeldes sírios, disse uma autoridade dos EUA nesta segunda-feira.

O funcionário, que falou sob condição de anonimato, disse que a questão sobre a possibilidade de armar os rebeldes está na agenda de reuniões da Casa Branca no início desta semana.

A possível decisão dos Estados Unidos de armar os rebeldes que lutam contra as forças do governo de Bashar al-Assad foi primeiro relatada pela Associated Press, na noite de domingo.

Separadamente, uma fonte do governo Obama disse que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, adiou uma viagem planejada ao Oriente Médio para participar das reuniões em Washington.

A atenção renovada ao assunto surge após dois anos de levante contra al-Assad, que provocou uma guerra civil e causou a morte de pelo menos 80 mil pessoas até o momento.

Assad, cuja minoria alauíta é uma ramificação do islamismo xiita e cuja família governa a Síria há mais de quatro décadas, é apoiado pelo Irã e pelo Hezbollah no Líbano.

Existem crescentes preocupações de que Assad possa estar ganhando vantagem no conflito, com forças leais ao governo recentemente capturando a cidade chave de Qusair.

Os Estados Unidos e outros governos também estão avaliando evidências de que as forças de Assad usaram armas químicas, algo que o presidente dos EUA, Barack Obama, disse ser o cruzamento de uma "linha vermelha".

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