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EUA repatriam ex-guarda-costas de Bin Laden à Arábia Saudita

Os Estados Unidos repatriaram da prisão de Guantánamo, em Cuba, o saudita Abdul Shalabi

O "campo 6" da prisão americana de Guantánamo (Mladen Antonov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 22h53.

Washington - Os Estados Unidos repatriaram nesta terça-feira da prisão de Guantánamo, em Cuba , o saudita Abdul Shalabi, um dos detentos mais atuantes nas greves de fome dentro do presídio e que, segundo o exército americano, foi guarda-costas de Osama bin Laden.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, explicou que a junta de revisão periódica que avalia os casos dos detidos na prisão determinou que seu encarceramento já não é "necessário para proteger" os EUA.

O saudita, de 39 anos, foi um dos primeiros presos a chegar à prisão localizada em território cubano em janeiro de 2002 e, apesar de ser considerado durante um tempo como um dos mais perigosos ali retidos, nunca foi acusado de nenhum delito.

Em janeiro de 2010, um grupo de análise do governo americano o classificou como "prisioneiro indefinido", ao ser considerado como perigoso demais para ser libertado, mas sem provas suficientes para submetê-lo a julgamento.

No entanto, a junta de revisão dos casos suspendeu em junho deste ano esta condição, depois que melhorou sua atitude e demonstrou não ser uma ameaça para o país, além de confiar no governo saudita e em seu programa de reabilitação para extremistas islâmicos.

Shalabi começou uma greve de fome em 2005 para protestar pelas condições de sua detenção e chegou a perder mais de 50 quilos, sendo alimentado por sonda durante nove anos, segundo dados de seu advogado.

Sua libertação acontece uma semana depois que os EUA transferiram o marroquino Yunis Abdurrahman Shokuri a seu país, razão pela qual na prisão restam 114 detentos dos mais de 700 que chegou a ter durante o apogeu da guerra contra o terrorismo islamita impulsionada pelo ex-presidente George W. Bush.

A Casa Branca prometeu apresentar um plano ao Congresso para fechar totalmente a prisão de Guantánamo antes do fim do mandato do presidente Barack Obama, em janeiro de 2017, mas persistem as reservas dos legisladores a levar os detentos mais perigosos para território americano.

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Washington - Os Estados Unidos repatriaram nesta terça-feira da prisão de Guantánamo, em Cuba , o saudita Abdul Shalabi, um dos detentos mais atuantes nas greves de fome dentro do presídio e que, segundo o exército americano, foi guarda-costas de Osama bin Laden.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, explicou que a junta de revisão periódica que avalia os casos dos detidos na prisão determinou que seu encarceramento já não é "necessário para proteger" os EUA.

O saudita, de 39 anos, foi um dos primeiros presos a chegar à prisão localizada em território cubano em janeiro de 2002 e, apesar de ser considerado durante um tempo como um dos mais perigosos ali retidos, nunca foi acusado de nenhum delito.

Em janeiro de 2010, um grupo de análise do governo americano o classificou como "prisioneiro indefinido", ao ser considerado como perigoso demais para ser libertado, mas sem provas suficientes para submetê-lo a julgamento.

No entanto, a junta de revisão dos casos suspendeu em junho deste ano esta condição, depois que melhorou sua atitude e demonstrou não ser uma ameaça para o país, além de confiar no governo saudita e em seu programa de reabilitação para extremistas islâmicos.

Shalabi começou uma greve de fome em 2005 para protestar pelas condições de sua detenção e chegou a perder mais de 50 quilos, sendo alimentado por sonda durante nove anos, segundo dados de seu advogado.

Sua libertação acontece uma semana depois que os EUA transferiram o marroquino Yunis Abdurrahman Shokuri a seu país, razão pela qual na prisão restam 114 detentos dos mais de 700 que chegou a ter durante o apogeu da guerra contra o terrorismo islamita impulsionada pelo ex-presidente George W. Bush.

A Casa Branca prometeu apresentar um plano ao Congresso para fechar totalmente a prisão de Guantánamo antes do fim do mandato do presidente Barack Obama, em janeiro de 2017, mas persistem as reservas dos legisladores a levar os detentos mais perigosos para território americano.

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