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EUA oferecem US$10 milhões por líder de antiga filial da Al Qaeda

Recompensa é oferecida por informações sobre Abu Mohammad al-Julani, líder da Frente da Conquista do Levante

Síria: em 2013, o Departamento de Estado impôs sanções à Al-Julani (Guillaume Briquet/AFP)
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EFE

Publicado em 10 de maio de 2017 às 15h02.

Washington - Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira uma recompensa de US$ 10 milhões por informação que leve à identificação "ou localização" de Abu Mohammad al-Julani, líder da Frente da Conquista do Levante, antiga filial síria do grupo terrorista Al Qaeda .

Em um comunicado, o Departamento de Estado informou sobre a recompensa a al-Julani, que lidera o grupo terrorista anteriormente conhecido como Frente Al Nusra, que em julho de 2016 anunciou que se desvinculava da Al Qaeda e que mudava seu nome para "Frente da Conquista do Levante ".

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Não obstante, o Departamento de Estado continua considerando essa frente como "filial síria da Al Qaeda", dada a "lealdade" que Al-Julani expressou em 2013 ao máximo dirigente da organização terrorista responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, Ayman al-Zawahiri.

"Sob a liderança de Al-Julani, a Frente Al Nusra fez múltiplos ataques terroristas em toda a Síria, frequentemente contra civis", apontou o Departamento de Estado em seu comunicado.

Em abril de 2015, esse grupo "supostamente sequestrou e depois libertou cerca de 300 civis curdos", e em junho desse mesmo ano, a frente "disse ser responsável pelo massacre de 20 residentes da localidade drusa de Qalb Lawzeh, na província síria de Idlib", indica a nota.

Em 2013, o Departamento de Estado impôs sanções à Al-Julani ao inclui-lo em sua lista terrorista, o que supôs o bloqueio de todos seus bens em jurisdição americana e a proibição de fazer transações vinculadas aos Estados Unidos.

Com a oferta de uma recompensa, os Estados Unidos incluem Al-Julani em sua lista de terroristas mais procurados, onde compartilha espaço com Al-Zawahiri e com o líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi. Para cada um, Washington oferece US$ 5 milhões.

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