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EUA não vão 'esperar para sempre' resposta do Irã sobre acordo nuclear, diz Biden

O compromisso consta em comunicado conjunto com Israel, divulgado na manhã desta quinta-feira, 14, em meio à viagem do presidente americano, Joe Biden, ao Oriente Médio

EUA: De Israel, Biden parte para a Arábia Saudita, onde deve se encontrar com os líderes do país (JIM WATSON/AFP/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2022 às 10h10.

Os Estados Unidos reiteraram que pretendem usar todo os poderes a seu alcance para evitar que o Irã obtenha armamento nuclear. O compromisso consta em comunicado conjunto com Israel, divulgado na manhã desta quinta-feira, 14, em meio à viagem do presidente americano, Joe Biden, ao Oriente Médio.

Durante coletivade imprensa ao lado do primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, em Jerusalém, Biden disse que o país apresentou ao Irã às demandas para a retomada do acordo nuclear e espera uma resposta. "Não vamos esperar para sempre", afirmou.

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Na nota, Washington reforça o trabalho com parceiros internacionais para confrontar as "agressões e atividades desestabilizadoras" dos iranianos, seja por meio de ação direta, seja por "organizações terroristas como o Hezbollah, Hamas e a Jihad Islâmica na Palestina".

O democrata reforçou compromisso em não permitir que os iranianos obtenham armamento nuclear. Segundo ele, o objetivo de sua viagem ao Oriente Médio é evitar a formação de um vácuo de poder na região que eventualmente seja preenchido pela China.

Os dois países acrescentam que seguem discutindo os "desafios e oportunidades" advindos das relações de Israel com a Palestina. "Os países condenam a deplorável série de ataques terroristas contra cidadãos israelenses nos últimos meses e afirmam a necessidade de enfrentar forças radicais, como o Hamas, que buscam inflamar a tensão e instigar a violência e o terrorismo", destaca o texto.

De Israel, Biden parte para a Arábia Saudita, onde deve se encontrar com os líderes do país. A viagem é alvo de críticas de ativistas democratas, insatisfeitos com a posição mais branda em relação aos sauditas quatro anos após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

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