EUA lançam 8 novos ataques contra EI na Síria e 3 no Iraque
Forças militares americanas participaram de ataques aéreos da coalizão internacional contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2014 às 14h15.
Washington - As forças militares americanas participaram entre domingo e segunda-feira de oito ataques aéreos da coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e lançaram outros três ataques contra os jihadistas no Iraque, informou o Pentágono.
Os ataques na Síria foram feitos desde aviões de combate e aviões não tripulados e contaram com o apoio das forças da Jordânia e dos Emirados Árabes Unidos (EAU), segundo indicou o Comando Central dos Estados Unidos em comunicado.
Um dos bombardeios "destruiu um veículo armado do EI" perto de Deir ez-Zor, enquanto outro destroçou outro veículo "de transporte de artilharia e com tecnologia antiaérea", e outros dois ataques foram feitos contra um edifício e um aeroporto controlados pelos jihadistas perto de Aleppo, no norte do país.
Os aviões também atacaram duas posições do EI perto de Ar Raqqah, além de "um campo de treinamento" e um grupo de veículos dos jihadistas "em uma zona de estacionamento adjacente às instalações de armazenamento de cereais" controladas pelo grupo extremista perto de Manbij.
"Essas instalações eram controladas pelo EI como um centro de logística e de estacionamento de veículos", assinalou o Comando Central.
"Embora seguimos avaliando o resultado destes ataques, as indicações iniciais apontam que foram bem-sucedidos", acrescentou.
No Iraque houve um ataque "sem sucesso" contra um veículo armado do EI no noroeste do país, segundo o comunicado.
Outro bombardeio nos arredores da cidade iraquiana de Kirkuk destruiu dois veículos do EI, enquanto outro perto de Sinjar destroçou outros dois veículos armados dos jihadistas.
Os EUA, que a princípio limitou seus ataques contra o EI ao Iraque, começou no último dia 22 a liderar uma ofensiva contra as fortificações jihadistas na Síria, onde a milícia sunita cresceu, graças à guerra civil, até controlar vastas zonas do centro e leste sírio, entre elas centrais energéticas e poços petrolíferos.