EUA inquietos por 'conflito' entre governos e BCE
O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, prometeu a ajuda dos Estados Unidos à Europa para sair da crise da dívida
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 15h56.
Breslavia, Polônia - O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, pediu nesta sexta-feira para que a zona do euro amplie o fundo de resgate europeu, informou à imprensa a ministra austríaca de Finanças, Maria Fekter, após os debates dos ministros europeus de Finanças em Breslávia, Polônia.
"Teremos de fato que disponibilizar mais dinheiro para estabilizar os setores financeiro e bancário e ao mesmo tempo aumentar a adoção do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF)", disse Fekter.
Ao mesmo tempo, Geithner recusou veementemente a ideia de impor um imposto sobre as transações financeiras, como foi proposto pelo ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schäuble.
A ideia do imposto seria taxar os fluxos de capital para dissuadir especuladores e gerar mais receitas públicas. O ministro alemão tentou convencer Geithner, mas sem sucesso, contou Fekter à imprensa.
Os responsáveis econômicos da zona do euro e da União Europeia estão reunidos na Polônia para tentar acelerar o processo de liberação das medidas já aprovadas na reunião europeia de 21 de julho.
Geithner já havia afirmado anteriormente estar inquieto pelo "conflito entre os governos e o Banco Central Europeu (BCE)" diante da crise da dívida e advertiu contra uma ameaça de defaults "em cascata" de países da Eurozona.
"É uma pena constatar (...) o conflito entre os governos e o Banco Central Europeu. Todos devem trabalhar de forma conjunta (...) com o objetivo de evitar riscos catastróficos para os mercados financeiros", declarou à margem de uma reunião informal de ministros da Economia da União Europeia, realizada em Breslávia, na Polônia.
Geithner prometeu a ajuda dos Estados Unidos à Europa para sair da crise da dívida.
"É preciso evitar a ameaça de defaults em cascata dos países da Eurozona".
Breslavia, Polônia - O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, pediu nesta sexta-feira para que a zona do euro amplie o fundo de resgate europeu, informou à imprensa a ministra austríaca de Finanças, Maria Fekter, após os debates dos ministros europeus de Finanças em Breslávia, Polônia.
"Teremos de fato que disponibilizar mais dinheiro para estabilizar os setores financeiro e bancário e ao mesmo tempo aumentar a adoção do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF)", disse Fekter.
Ao mesmo tempo, Geithner recusou veementemente a ideia de impor um imposto sobre as transações financeiras, como foi proposto pelo ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schäuble.
A ideia do imposto seria taxar os fluxos de capital para dissuadir especuladores e gerar mais receitas públicas. O ministro alemão tentou convencer Geithner, mas sem sucesso, contou Fekter à imprensa.
Os responsáveis econômicos da zona do euro e da União Europeia estão reunidos na Polônia para tentar acelerar o processo de liberação das medidas já aprovadas na reunião europeia de 21 de julho.
Geithner já havia afirmado anteriormente estar inquieto pelo "conflito entre os governos e o Banco Central Europeu (BCE)" diante da crise da dívida e advertiu contra uma ameaça de defaults "em cascata" de países da Eurozona.
"É uma pena constatar (...) o conflito entre os governos e o Banco Central Europeu. Todos devem trabalhar de forma conjunta (...) com o objetivo de evitar riscos catastróficos para os mercados financeiros", declarou à margem de uma reunião informal de ministros da Economia da União Europeia, realizada em Breslávia, na Polônia.
Geithner prometeu a ajuda dos Estados Unidos à Europa para sair da crise da dívida.
"É preciso evitar a ameaça de defaults em cascata dos países da Eurozona".