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EUA inicia operação para afundar navio fantasma japonês

Embarcação ''disparou munição de 25 milímetros no navio e ''o tempo para que afunde dependerá das condições climatológicas na região'', disse o porta-voz da Guarda

Nesta manhã, o barco pesqueiro estava a 315 quilômetros ao sudoeste da localidade de Sitka (Abril Press)

Nesta manhã, o barco pesqueiro estava a 315 quilômetros ao sudoeste da localidade de Sitka (Abril Press)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 22h02.

Washington - A Guarda Costeira dos Estados Unidos iniciou nesta quinta-feira uma operação para afundar um ''navio fantasma'' japonês à deriva desde o tsunami do ano passado, situado atualmente em frente ao litoral do Alasca, pelo perigo que representa ao tráfego marítimo.

O porta-voz da Guarda Costeira, Jonathan Lally, informou que uma embarcação da Guarda Costeira, às 18h (de Brasília) ''disparou munição de 25 milímetros no navio e que ''o tempo para que afunde dependerá das condições climatológicas na região''.

Nesta manhã, o barco pesqueiro estava a 315 quilômetros ao sudoeste da localidade de Sitka, no Alasca, e previamente um avião a Guarda Costeira deixou uma boia de posição para manter seu rastreamento.

''O pesqueiro, sem sinalização nem tripulação, que em princípio estava sob vigilância das autoridades do Canadá, está agora à deriva em rotas de alto tráfego marítimo em águas dos EUA e se transformou em uma ameaça potencial à navegação'', acrescentou o capitão Daniel Travers, chefe de gestão de acidentes da autoridade litorânea.

Travers acrescentou que o potencial de poluição é desconhecido, embora a Guarda Costeira não acredite que o combustível dentro do navio possa causar problemas no litoral.

O navio, de 65 metros de comprimento e que era usado na pesca de lula, estava ancorado no porto da localidade japonesa de Hachinohe quando a costa japonesa foi atingida pelo tsunami de 11 de março de 2011.

As autoridades canadenses foram as primeiras a identificar o navio fantasma japonês. A embarcação estava à deriva em frente ao litoral norte da província de Colúmbia Britânica, no fim de março.

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