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EUA fecham embaixada na RD do Congo por possível ameaça terrorista

"A Embaixada dos Estados Unidos em Kinshasa estará fechada ao público em 26 de novembro", anunciou a missão diplomática americana em comunicado

Embaixada dos Estados Unidos amanheceu fechada ao público nesta segunda-feira na capital da República Democrática do Congo (AFP/AFP)

Embaixada dos Estados Unidos amanheceu fechada ao público nesta segunda-feira na capital da República Democrática do Congo (AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 09h54.

Kinshasa - A embaixada dos Estados Unidos amanheceu fechada ao público nesta segunda-feira na capital da República Democrática do Congo, Kinshasa, após ter recebido informações sobre uma "possível ameaça terrorista" contra a sede diplomática.

"A Embaixada dos Estados Unidos em Kinshasa estará fechada ao público em 26 de novembro", anunciou a missão diplomática americana em comunicado.

A embaixada dos EUA tomou essa medida porque "recebeu informação específica e crível sobre uma possível ameaça terrorista contra as instalações do governo dos EUA em Kinshasa", mas não apresentou nenhum detalhe da mesma.

Tanto a polícia local como os agentes de segurança da embaixada tomaram as medidas adequadas para proteger funcionários e visitantes, segundo a missão diplomática americana.

"A segurança e a proteção dos cidadãos dos Estados Unidos é uma de nossas maiores prioridades", diz o comunicado da embaixada.

A medida de precaução acontece faltando menos de um mês para as eleições presidenciais no país africano, que estão previstas para 23 de dezembro, e existe o temor de que possam ocorrer atos de violência relacionados com o pleito.

Na sexta-feira, os líderes opositores congoleses Félix Tshisekedi e Vital Kamerhe, que tinham abandonado o acordo de uma candidatura única assinado em 11 de novembro em Genebra, voltaram atrás e anunciaram em Nairóbi (Quênia) que concorrerão juntos ao pleito, nos quais haverá um total de 21 candidatos.

Organizações internacionais pediram eleições pacíficas e ONGs como a Anistia Internacional documentaram quase uma dezena de mortes em manifestações, assim como 150 detenções arbitrárias, desde que o presidente Joseph Kabila anunciou em agosto que não tentaria a reeleição. EFE

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