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EUA fazem teste bem-sucedido de sistema para interceptar mísseis

O porta-voz do Pentágono, o capitão Jeff Davis, afirmou que o teste não é feito especificamente pela crescente tensão com a Coreia do Norte

Teste: "Este sistema é de vital importância para a defesa da nossa pátria" (Lucy Nicholson/Reuters)
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AFP

Publicado em 30 de maio de 2017 às 19h46.

As Forças Armadas americanas testaram com sucesso, nesta terça-feira, um foguete desenhado para interceptar um míssil balístico intercontinental, o primeiro de alguns testes, em meio a preocupações diante do avanço do programa de armas da Coreia do Norte .

Um interceptador lançado da base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, "deteve com sucesso um alvo de mísseis balísticos intercontinentais" no Reagan Test Site, nas Ilhas Marshall, comunicaram os militares.

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"Este sistema é de vital importância para a defesa da nossa pátria e esse teste demonstra que temos um interceptador com boa capacidade contra uma ameaça real", declarou o vice-almirante Jim Syring, diretor da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA.

O teste é feito um dia depois da Coreia do Norte anunciar o bem-sucedido teste de míssil balístico, o último de uma série de lançamentos dirigidos a desenvolver mísseis que podem chegar aos Estados Unidos.

O porta-voz do Pentágono, o capitão Jeff Davis, afirmou que o teste não é feito especificamente pela crescente tensão com a Coreia do Norte.

"Em um sentido amplo, a Coreia do Norte é uma das razões pelas quais estamos testando este sistema", afirmou.

"A Coreia do Norte expandiu o tamanho e a sofisticação de suas forças de mísseis", acrescentou Davis. "Continuam realizando lançamentos de mísseis como o deste fim de semana e utilizando uma retórica agressiva, sugerindo que vão atacar os Estados Unidos".

Davis também falou da grande capacidade de mísseis do Irã como uma ameça aos interesses americanos no Oriente Médio.

O exercício testa o desempenho do sistema de "defesa em terra na metade do percurso" (GMD), que teve alguns problemas em testes anteriores.

A tecnologia que move o GMD é extremamente complexa e o sistema utiliza sensores disponibilizados globalmente para detectar e rastrear ameaças de mísseis balísticos.

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