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EUA enviarão mil foguetes antitanque para Exército do Iraque

O governo de Barack Obama atendeu ao pedido após os últimos avanços dos jihadistas na Síria e no Iraque e depois da queda da cidade iraquiana de Ramadi

O governo de Barack Obama atendeu ao pedido após os últimos avanços dos jihadistas na Síria e no Iraque e depois da queda da cidade iraquiana de Ramadi (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 10h05.

Washington - Os Estados Unidos vão enviar mil foguetes antitanque para o Exército do Iraque para ajudá-lo no combate aos veículos-bomba conduzidos por suicidas que o Estado Islâmico ( EI ) está utilizando para ganhar territórios no país asiático, informou nesta quarta-feira o jornal "The New York Times".

De acordo com essa publicação, os foguetes chegarão ao Iraque no início de junho e correspondem a um pedido expresso que o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, fez aos EUA durante sua visita a Washington em abril.

O governo de Barack Obama atendeu ao pedido após os últimos avanços dos jihadistas na Síria e no Iraque e depois da queda da cidade iraquiana de Ramadi, considerada estratégica e situada a cerca de 100 quilômetros a oeste de Bagdá, no domingo passado.

Ramadi é a capital da província de Al Anbar, de maioria sunita, por isso o apoio de milícias tribais é crucial, especialmente se Bagdá decidir dar às forças da maioria xiita a responsabilidade de recuperar os territórios perdidos, o que aumentaria os temores de mais violência sectária no país.

A queda de Ramadi, que permitiu que os jihadistas se apoderassem de veículos militares vendidos pelos EUA ao Iraque, poderia retardar a reconquista da cidade de Mossul, a segunda maior do país, ocupada pelo EI.

A queda de Ramadi é uma das derrotas mais sérias desde que Obama decidiu iniciar os bombardeios contra o EI.

Apesar disso, o Departamento de Defesa dos EUA reiterou hoje que sua estratégia contra o EI no Iraque é a correta, e o porta-voz do Pentágono, o coronel Steve Warren, negou que a mesma será revista.

Os Estados Unidos oferecem apoio às forças iraquianas com bombardeios aéreos, informação e assessoria militar, mas se opõem ao envio de tropas terrestres para deter os avanços do grupo jihadista, que no mês passado perdeu a cidade de Tikrit.

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De acordo com essa publicação, os foguetes chegarão ao Iraque no início de junho e correspondem a um pedido expresso que o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, fez aos EUA durante sua visita a Washington em abril.

O governo de Barack Obama atendeu ao pedido após os últimos avanços dos jihadistas na Síria e no Iraque e depois da queda da cidade iraquiana de Ramadi, considerada estratégica e situada a cerca de 100 quilômetros a oeste de Bagdá, no domingo passado.

Ramadi é a capital da província de Al Anbar, de maioria sunita, por isso o apoio de milícias tribais é crucial, especialmente se Bagdá decidir dar às forças da maioria xiita a responsabilidade de recuperar os territórios perdidos, o que aumentaria os temores de mais violência sectária no país.

A queda de Ramadi, que permitiu que os jihadistas se apoderassem de veículos militares vendidos pelos EUA ao Iraque, poderia retardar a reconquista da cidade de Mossul, a segunda maior do país, ocupada pelo EI.

A queda de Ramadi é uma das derrotas mais sérias desde que Obama decidiu iniciar os bombardeios contra o EI.

Apesar disso, o Departamento de Defesa dos EUA reiterou hoje que sua estratégia contra o EI no Iraque é a correta, e o porta-voz do Pentágono, o coronel Steve Warren, negou que a mesma será revista.

Os Estados Unidos oferecem apoio às forças iraquianas com bombardeios aéreos, informação e assessoria militar, mas se opõem ao envio de tropas terrestres para deter os avanços do grupo jihadista, que no mês passado perdeu a cidade de Tikrit.

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