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EUA enviarão armamento leve ao Iraque para combater Al Qaeda

Fontes indicaram que ajuda poderia ampliar-se, pois estão ocorrendo conversas com autoridades iraquianas para responder "às necessidades de segurança" de Bagdá

Local atacado pela Al Qaeda no Iraque: premiê do Iraque reiterou que espera que EUA sigam fornecendo os mísseis, essenciais para pôr em xeque milícias vinculadas à Al Qaeda (Ako Rasheed/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 20h19.

Washington - Os Estados Unidos preparam o envio de uma carga de fuzis de assalto e munição ao governo iraquiano para ajudar no combate à crescente ameaça de grupos radicais islâmicos vinculados a Al Qaeda , informaram à Agência Efe fontes do Pentágono.

As mesmas fontes indicaram que a ajuda poderia ampliar-se, já que estão ocorrendo conversas com as autoridades iraquianas para responder "às necessidades de segurança" de Bagdá.

Como um primeiro envio de ajuda, Washington está canalizando a entrega nas próximas semanas de "vários milhares" de fuzis M-4 e M-16, assim como munição para as Forças Armadas iraquianas, que enfrentam cada vez mais dificuldades com grupos extremistas sunitas vinculados a Al Qaeda.

"Desde 2005 temos ajudado o Iraque com mais de US$ 14 bilhões em equipamento e treinamento através de nosso programa de venda militar e continuaremos oferecendo um grande leque de opções de segurança, contraterrorismo e ajuda ao combate para que o país possa fazer frente a seus grandes desafios", disse o coronel William Speaks, porta-voz do Pentágono.

Fontes de Defesa não descartam a possibilidade de dar treinamento às forças iraquianas na Jordânia, ao mesmo tempo em que continua o processo para autorizar a venda de 100 mísseis Hellfire, algo que requer a autorização do Congresso dos Estados Unidos.

Em recente entrevista ao jornal "The Washington Post", o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, reiterou que espera que os Estados Unidos sigam fornecendo estes mísseis, essenciais para pôr em xeque as milícias vinculadas com a Al Qaeda.

Outro dos envios que pode em breve ser autorizado é o de aviões não tripulados, os chamados drones, de pequeno tamanho, para vigilância em amplas áreas do deserto, onde essas milícias hostis podem reagrupar-se com o objetivo de atacar posições do governo.

Grupos extremistas vinculados a Al Qaeda aumentaram sua força desde o início da guerra civil na Síria e estenderam sua influência ao vizinho Iraque, onde chegaram a controlar a cidade de Faluja.

Helicópteros e artilharia iraquianos bombardearam posições rebeldes sem conseguir vencer as milícias islamitas, algo que põe em dúvida a capacidade do Iraque para fazer frente às novas ameaças depois da saída das tropas americanas no final de 2011.

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As mesmas fontes indicaram que a ajuda poderia ampliar-se, já que estão ocorrendo conversas com as autoridades iraquianas para responder "às necessidades de segurança" de Bagdá.

Como um primeiro envio de ajuda, Washington está canalizando a entrega nas próximas semanas de "vários milhares" de fuzis M-4 e M-16, assim como munição para as Forças Armadas iraquianas, que enfrentam cada vez mais dificuldades com grupos extremistas sunitas vinculados a Al Qaeda.

"Desde 2005 temos ajudado o Iraque com mais de US$ 14 bilhões em equipamento e treinamento através de nosso programa de venda militar e continuaremos oferecendo um grande leque de opções de segurança, contraterrorismo e ajuda ao combate para que o país possa fazer frente a seus grandes desafios", disse o coronel William Speaks, porta-voz do Pentágono.

Fontes de Defesa não descartam a possibilidade de dar treinamento às forças iraquianas na Jordânia, ao mesmo tempo em que continua o processo para autorizar a venda de 100 mísseis Hellfire, algo que requer a autorização do Congresso dos Estados Unidos.

Em recente entrevista ao jornal "The Washington Post", o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, reiterou que espera que os Estados Unidos sigam fornecendo estes mísseis, essenciais para pôr em xeque as milícias vinculadas com a Al Qaeda.

Outro dos envios que pode em breve ser autorizado é o de aviões não tripulados, os chamados drones, de pequeno tamanho, para vigilância em amplas áreas do deserto, onde essas milícias hostis podem reagrupar-se com o objetivo de atacar posições do governo.

Grupos extremistas vinculados a Al Qaeda aumentaram sua força desde o início da guerra civil na Síria e estenderam sua influência ao vizinho Iraque, onde chegaram a controlar a cidade de Faluja.

Helicópteros e artilharia iraquianos bombardearam posições rebeldes sem conseguir vencer as milícias islamitas, algo que põe em dúvida a capacidade do Iraque para fazer frente às novas ameaças depois da saída das tropas americanas no final de 2011.

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