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EUA elogiam embargo petrolífero da UE ao Irã

Barack Obama, disse em comunicado que aplaude a ação da UE 'em resposta à contínua recusa do regime do Irã em satisfazer suas obrigações internacionais'

Os países da UE concordaram hoje em impor um embargo ao petróleo iraniano (Alexander Joe/AFP)

Os países da UE concordaram hoje em impor um embargo ao petróleo iraniano (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 19h41.

Washington - O governo dos Estados Unidos elogiou nesta segunda-feira o acordo da União Europeia (UE) para impor um embargo às importações de petróleo iraniano em resposta ao desenvolvimento nuclear do regime de Teerã.

O presidente americano, Barack Obama, disse em comunicado que aplaude a ação da UE 'em resposta à contínua recusa do regime do Irã em satisfazer suas obrigações internacionais no que diz respeito a seu programa nuclear'.

Na opinião de Obama, as medidas tomadas pelo bloco europeu 'demonstram mais uma vez a unidade da comunidade internacional para responder à séria ameaça representada pelo programa nuclear iraniano' e advertiu que a pressão continuará a não ser que o país 'atue para mudar seu rumo'.

O Departamento de Estado e do Tesouro dos EUA afirmaram em comunicado conjunto que 'as medidas estipuladas pelos ministros de Relações Exteriores da UE são outro passo contundente no esforço internacional para aumentar a pressão sobre o Irã', consistentes com as medidas já tomadas por Washington contra o programa nuclear do país.

Os países da UE concordaram hoje em impor um embargo ao petróleo iraniano, que proíbe imediatamente todo novo contrato e dá até o dia 1º de julho para pôr fim aos já existentes.

Além disso, foi imposta uma nova bateria de sanções que inclui o bloqueio de ativos na Europa do Banco Central iraniano e uma proibição parcial das transações com essa instituição.


'Damos as boas-vindas à decisão da UE de proibir as importações de petróleo e produtos petrolíferos iranianos, congelar os ativos do Banco Central do Irã e tomar medidas adicionais contra os setores energético, financeiro e de transporte iranianos', ressaltou o comunicado americano.

Segundo Washington, as sanções já impostas pelos EUA e as novas medidas da UE 'minguam as opções dos líderes iranianos e aumentam o custo de seus desafios contra suas obrigações internacionais básicas'.

'Até o momento, o Irã não conseguiu aproveitar a oferta da alta representante de Relações Exteriores da UE (Catherine Ashton) de outubro de 2011' para reconduzir as relações, destacou o comunicado conjunto de Departamento de Estado e do Tesouro.

Os EUA impuseram sanções ao regime dos aiatolás no último dia 31 de dezembro contra o Banco Central do Irã a fim de aumentar a pressão na economia do país e afetar diretamente os ativos obtidos pelo setor petrolífero iraniano. 

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