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EUA e Seul fazem exercícios militares antes de conversas com Pyongyang

Mike Pompeo vai se reunir com representantes da Coreia do Norte para tratar da desnuclearização e para organizar uma possível cúpula entre os líderes

Trump e Moon Jae-in: apesar da suspensão de manobras maiores, os dois países mantiveram exercícios de pequena escala (Cheriss May/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 11h26.

Seul - Cerca de 500 fuzileiros navais dos Estados Unidos e da Coreia do Sul realizaram exercícios militares de pequena escala nesta segunda-feira, poucos dias antes de conversas agendadas entre o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e a Coreia do Norte sobre desnuclearização e os planos de uma segunda cúpula entre os líderes de ambos os países.

O Programa de Intercâmbio dos Fuzileiros Navais Coreanos era um dos exercícios de treinamento que foram adiados por tempo indeterminado em junho, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrou com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em Cingapura, e prometeu suspender os exercícios militares com Seul.

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Embora manobras maiores tenham sido suspensas, os dois países mantiveram exercícios de pequena escala, disse o Ministério da Defesa Nacional sul-coreano nesta segunda-feira, acrescentando que os fuzileiros navais estão realizando uma rodada de treinamento perto de Pohang, cidade do sul do país.

No domingo, durante uma entrevista ao programa "Face the Nation", da rede CBS, Pompeo disse que estará na cidade de Nova York no final desta semana para se encontrar com seu homólogo norte-coreano, Kim Yong Chol.

"Espero que façamos um progresso verdadeiro, incluindo um esforço para fazer com que a cúpula entre nossos líderes possa acontecer, na qual possamos dar passos substanciais rumo à desnuclearização", acrescentou.

Na semana passada, em Washington, o ministro da Defesa sul-coreano disse que até dezembro os dois países decidirão grandes exercícios militares conjuntos para 2019. O exercício Ás Vigilante, suspenso neste mês, é um de vários que foram descartados para incentivar o diálogo com Pyongyang, que criticou tais manobras bilaterais no passado.

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