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EUA e Rússia removem material atômico sensível do Vietnã

Quase 16 kgs de urânio altamente enriquecido foram retirados como parte de campanha para reduzir o uso de combustíveis nucleares que possam servir para bombas

John Kerry encontra Ministro de Relações Internacionais do Vietnã Pham Binh Minh: O Vietnã se torna assim o 11º país a eliminar todo o seu urânio altamente enriquecido nos últimos quatro anos (Jacquelyn Martin/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 12h05.

Viena - Os Estados Unidos e a Rússia ajudaram a retirar do Vietnã quase 16 quilos de urânio altamente enriquecido, como parte de uma campanha global para reduzir o uso de combustíveis nucleares que também possam servir como matéria-prima para bombas atômicas.

O Vietnã se torna assim o 11º país a eliminar todo o seu urânio altamente enriquecido nos últimos quatro anos. A operação foi anunciada durante uma reunião em Viena sobre como impedir que ingredientes para possíveis armas atômicas caiam em mãos erradas.

A entidade Grupo de Especialistas em Governança da Segurança Nuclear estima que haja 1.440 toneladas de urânio altamente enriquecido e 500 toneladas de plutônio em estoques e arsenais nucleares do mundo todo. A maior parte desse material está sob vigilância militar, mas há também usos civis, com proteções menos rigorosas.

Analistas dizem que grupos radicais poderiam construir um artefato nuclear rudimentar, mas letal, caso possuam dinheiro, conhecimento técnico e os materiais necessários.

"Com esta realização (no Vietnã), vamos ter removido quase todo o urânio altamente enriquecido do sudeste da Ásia", disse o secretário de Energia norte-americano, Ernest Moniz. O material, segundo ele, será transformado em urânio com níveis baixos de enriquecimento para abastecer reatores de energia.

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Analistas dizem que grupos radicais poderiam construir um artefato nuclear rudimentar, mas letal, caso possuam dinheiro, conhecimento técnico e os materiais necessários.

"Com esta realização (no Vietnã), vamos ter removido quase todo o urânio altamente enriquecido do sudeste da Ásia", disse o secretário de Energia norte-americano, Ernest Moniz. O material, segundo ele, será transformado em urânio com níveis baixos de enriquecimento para abastecer reatores de energia.

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