EUA e Rússia avançam em acordo sobre desarmamento da Síria
John Kerry se encontrou com o chanceler russo para conseguir um acordo vinculativo sobre o desarmamento do arsenal químico de Assad
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 22h19.
Nações Unidas - O secretário de Estado americano, John Kerry , e o chanceler russo, Serguei Lavrov, realizaram nesta terça-feira uma 'reunião construtiva' para conseguir um acordo vinculativo sobre o desarmamento do arsenal químico da Síria que inclua 'consequências' se esse país não cumpri-lo.
Kerry e Lavrov se reuniram por mais de 90 minutos no Hotel Waldorf Astoria no marco da 68ª Assembleia Geral da ONU, centrados nas negociações para que a Síria elimine seu arsenal de armas químicas, disseram à imprensa funcionários do governo de Barack Obama, que pediram anonimato.
'Foi construtiva. Alcançamos um progresso hoje... se este acordo não for cumprido, haverá consequências', disse uma funcionária, que se negou a detalhar se estas incluiriam o uso da força.
'O que necessitamos é um regime vinculativo, verificável, aplicável, que tenha a melhor possibilidade de iniciar o acordo', disse outro dos funcionários.
Perguntados sobre se poderia haver um anúncio ainda nesta semana, os funcionários só indicaram que EUA e Rússia continuam analisando os textos para evitar 'resquícios' ou 'ambiguidade' no plano para eliminar as armas químicas da Síria.
A reunião aconteceu em um pequeno quarto do hotel que continha uma bandeira russa e um grande retrato do presidente russo, Vladimir Putin, cujo governo serviu de anfitrião ao encontro bilateral, segundo os funcionários.
Um relatório dos inspetores das Nações Unidas confirmou recentemente o uso de armas químicas contra a população civil por parte do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, no último dia 21 de agosto.
A Administração Obama insistiu que prefere resolver o conflito pela via diplomática, mas também deixou em claro que poderia recorrer ao uso da força.
Pressionados várias vezes pelos jornalistas, os funcionários evitaram oferecer detalhes sobre os textos e ressaltaram que 'ainda resta muito trabalho a fazer'.
'Este assunto é muito difícil. Todos queremos que se alcance o mais breve possível', concluiu um dos funcionários.
Nações Unidas - O secretário de Estado americano, John Kerry , e o chanceler russo, Serguei Lavrov, realizaram nesta terça-feira uma 'reunião construtiva' para conseguir um acordo vinculativo sobre o desarmamento do arsenal químico da Síria que inclua 'consequências' se esse país não cumpri-lo.
Kerry e Lavrov se reuniram por mais de 90 minutos no Hotel Waldorf Astoria no marco da 68ª Assembleia Geral da ONU, centrados nas negociações para que a Síria elimine seu arsenal de armas químicas, disseram à imprensa funcionários do governo de Barack Obama, que pediram anonimato.
'Foi construtiva. Alcançamos um progresso hoje... se este acordo não for cumprido, haverá consequências', disse uma funcionária, que se negou a detalhar se estas incluiriam o uso da força.
'O que necessitamos é um regime vinculativo, verificável, aplicável, que tenha a melhor possibilidade de iniciar o acordo', disse outro dos funcionários.
Perguntados sobre se poderia haver um anúncio ainda nesta semana, os funcionários só indicaram que EUA e Rússia continuam analisando os textos para evitar 'resquícios' ou 'ambiguidade' no plano para eliminar as armas químicas da Síria.
A reunião aconteceu em um pequeno quarto do hotel que continha uma bandeira russa e um grande retrato do presidente russo, Vladimir Putin, cujo governo serviu de anfitrião ao encontro bilateral, segundo os funcionários.
Um relatório dos inspetores das Nações Unidas confirmou recentemente o uso de armas químicas contra a população civil por parte do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, no último dia 21 de agosto.
A Administração Obama insistiu que prefere resolver o conflito pela via diplomática, mas também deixou em claro que poderia recorrer ao uso da força.
Pressionados várias vezes pelos jornalistas, os funcionários evitaram oferecer detalhes sobre os textos e ressaltaram que 'ainda resta muito trabalho a fazer'.
'Este assunto é muito difícil. Todos queremos que se alcance o mais breve possível', concluiu um dos funcionários.