EUA e aliados estiveram perto de acordo de paz no Egito
Mas o ex-vice-presidente Mohamed El Baradei aparentemente não conseguiu convencer o comandante do exército, o general Abdel Fatah al-Sisi
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2013 às 10h36.
Washington - Estados Unidos e seus aliados europeus e do Golfo estiveram perto de obter um acordo de paz entre os simpatizantes do deposto presidente Mohamed Mursi e o exército egípcio há duas semanas, informa o jornal Washington Post.
Com o acordo, os manifestantes pró-Mursi aceitariam abandonar seus acampamentos nas ruas em troca da promessa de não violência das autoridades, afirma o jornal, que cita Bernardino León, representante da União Europeia (UE) para o Egito .
O acordo de paz, que também incluía uma investigação sobre alegações de violência, deveria ter resultado em negociações entre o governo interino e a Irmandade Muçulmana (movimento de Mursi), mas o ex-vice-presidente Mohamed El Baradei aparentemente não conseguiu convencer o comandante do exército, o general Abdel Fatah al-Sisi, afirmou León ao Post.
El Baradei renunciou ao cargo na quarta-feira, dia em que o governou iniciou a violenta repressão aos manifestantes.
A proposta de acordo surgiu após semanas de viagens ao Cairo e conversações entre diplomatas com León, o secretário de Estado adjunto americano William Burns, além dos ministros das Relações Exteriores do Catar e dos Emirados Árabes Unidos.
"Era um pacote bastante simples que os quatro apoiavam", disse León.
Os dois países do Golfo, ao lado da Arábia Saudita e do Kuwait, enviam mais dinheiro para o Egito que os Estados Unidos, destacou uma fonte do governo ao jornal. O Catar emergiu como o país que lidera o apoio à Irmandade Muçulmana, segundo o jornal.
"É natural que tenhamos uma relação com estes países porque são os que estão participando, os que têm fortes relações com o Egito", afirmou uma fonte do governo americano que pediu anonimato.
O presidente americano, Barack Obama, cancelou os exercícios militares conjuntos, mas não suspendeu a ajuda anual de 1,3 bilhão de dólares ao exército egípcio.
Os partidários de Mursi convocaram novas manifestações, depois dos últimos dias violentos que provocaram mais 700 mortes desde quarta-feira.
Washington - Estados Unidos e seus aliados europeus e do Golfo estiveram perto de obter um acordo de paz entre os simpatizantes do deposto presidente Mohamed Mursi e o exército egípcio há duas semanas, informa o jornal Washington Post.
Com o acordo, os manifestantes pró-Mursi aceitariam abandonar seus acampamentos nas ruas em troca da promessa de não violência das autoridades, afirma o jornal, que cita Bernardino León, representante da União Europeia (UE) para o Egito .
O acordo de paz, que também incluía uma investigação sobre alegações de violência, deveria ter resultado em negociações entre o governo interino e a Irmandade Muçulmana (movimento de Mursi), mas o ex-vice-presidente Mohamed El Baradei aparentemente não conseguiu convencer o comandante do exército, o general Abdel Fatah al-Sisi, afirmou León ao Post.
El Baradei renunciou ao cargo na quarta-feira, dia em que o governou iniciou a violenta repressão aos manifestantes.
A proposta de acordo surgiu após semanas de viagens ao Cairo e conversações entre diplomatas com León, o secretário de Estado adjunto americano William Burns, além dos ministros das Relações Exteriores do Catar e dos Emirados Árabes Unidos.
"Era um pacote bastante simples que os quatro apoiavam", disse León.
Os dois países do Golfo, ao lado da Arábia Saudita e do Kuwait, enviam mais dinheiro para o Egito que os Estados Unidos, destacou uma fonte do governo ao jornal. O Catar emergiu como o país que lidera o apoio à Irmandade Muçulmana, segundo o jornal.
"É natural que tenhamos uma relação com estes países porque são os que estão participando, os que têm fortes relações com o Egito", afirmou uma fonte do governo americano que pediu anonimato.
O presidente americano, Barack Obama, cancelou os exercícios militares conjuntos, mas não suspendeu a ajuda anual de 1,3 bilhão de dólares ao exército egípcio.
Os partidários de Mursi convocaram novas manifestações, depois dos últimos dias violentos que provocaram mais 700 mortes desde quarta-feira.