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EUA descartam coordenação com Síria na luta contra o EI 

A Casa Branca descartou qualquer coordenação com o regime de Bashar al-Assad na luta contra os jihadistas do Estado Islâmico


	Bashar al-Assad: "não há qualquer projeto de coordenação", diz porta-voz
 (AFP)

Bashar al-Assad: "não há qualquer projeto de coordenação", diz porta-voz (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 13h19.

Washington A Casa Branca, que chegou a estudar a possibilidade de realizar ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, descartou nesta terça-feira qualquer coordenação com o regime de Bashar al-Assad na luta contra os jihadistas extremistas.

"Não há qualquer projeto de coordenação com o regime de Assad no momento em que enfrentamos esta ameaça terrorista", disse Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca.

Ele destacou que o presidente Barack Obama não tomou uma decisão sobre eventuais ataques na Síria.

Mais cedo, no entanto, uma fonte síria afirmou que aviões dos Estados Unidos começaram a sobrevoar a Síria e a fornecer informações a Damasco sobre as posições do jihadistas do EI por meio do Iraque e da Rússia.

"A cooperação já começou e os Estados Unidos fornecem informações a Damasco por meio de Bagdá e Moscou", declarou a fonte síria, que pediu anonimato.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede na Grã-Bretanha, afirmou que "aviões de reconhecimento que não são sírios sobrevoaram na segunda-feira Deir Ezor e registraram dados sobre posições do EI, que foram transmitidas aos governo sírio através de Bagdá e Moscou".

Para completar, uma fonte regional disse que "um país ocidental proporciona ao governo sírio listas de objetivos do EI em território sírio desde meados de agosto".

O regime de Damasco, criticado pelo Ocidente pela repressão à oposição desde o início do conflito em março de 2011, anunciou na segunda-feira que está disposto a cooperar a nível internacional, inclusive com Washington, para lutar contra os jihadistas.

Mas destacou que qualquer ataque em seu território precisa de sua cooperação, pois em caso contrário consideraria a atitude uma "agressão".

O governo dos Estados Unidos, que executou mais de 100 ataques aéreos contra as posições do EI na região norte do Iraque desde 8 de agosto, cogitou na semana passada a possibilidade de levar os ataques à vizinha Síria, após a decapitação do jornalista americano James Foley por jihadistas.

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